A Igreja está numa encruzilhada histórica quando é imperativo rezar pela integridade da eleição papal
CANADA FREE PRESS - David Martin - 27 abril, 2025
Precisamos de fato rezar para que o próprio Deus nos dê um papa bom e santo, alguém que esteja absorto em Deus, alguém que reverencie sua doutrina, alguém que ame seus filhos.
Em um vídeo divulgado há vários anos, o Padre Gregory Hesse, que era advogado canônico e doutor em divindade, revelou que o falecido Padre Malachi Martin lhe disse que o Segredo de La Salette (1846) falava de "dois papas infestados de vermes" que viriam, mas acrescentou que um cardeal questionável posteriormente retirou essa frase da mensagem de La Salette.
Um papa infestado por vermes indicaria um papa infestado por germes e herético. Atualmente, é amplamente aceito que o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, será o próximo papa. Parolin, afiliado ao Bilderberg e participante regular do Fórum Econômico Mundial (FEM), certamente se enquadraria nessa categoria de "infestado por vermes", visto que trabalhou incessantemente pela opressão da sofrida Igreja clandestina na China.
Se os cardeais eleitores no conclave colocarem Parolin na Cátedra de Pedro, basicamente assistiríamos a uma continuação do que vimos nos últimos 12 anos, com a primeira fase tendo sido mais enganosa e a segunda prometendo ser mais agressiva. Precisamos nos perguntar: a mensagem da Santíssima Virgem sobre dois papas infestados de vermes seria uma referência à dupla Francisco-Parolin? Os dois trabalham juntos em estreita colaboração desde 2013 e sempre estiveram de acordo em tudo. Os 12 anos de mandato de Francisco certamente pavimentaram o caminho para o que está por vir, ou para o que poderá vir SE NÃO REZARMOS.
Na verdade, há vários candidatos a papa que estão "infestados de vermes" e são beligerantes contra a Igreja Católica — pessoas como o Arcebispo Gregory Wilton, o Cardeal Cupich e o Arcebispo de Washington, Robert McElroy, todos com fortes ligações com abusos LGBT e que contaminaram a Igreja com seus erros. No entanto, Parolin parece ser o candidato nº 1.
Dos 135 cardeais que elegerão o próximo papa, Francisco escolheu 108, aparentemente para ajudar a garantir que o próximo papa continue seu legado. Parolin também foi uma das escolhas de Francisco e talvez a mais perigosa. Parece que toda a missão de Francisco nos últimos doze anos foi preparar o terreno para um futuro antipapa, mas isso não significa necessariamente que um antipapa será eleito. É aqui que a oração pode fazer a diferença.
Encruzilhada Histórica
Chegamos a uma encruzilhada histórica em que é imperativo que os católicos rezem pela integridade da próxima eleição papal, pois, sem uma efusão de penitência e oração, provavelmente assistiremos a outro conclave ilícito e politicamente carregado como o de 2013, que anulou a eleição devido à flagrante violação da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis (UDG) do Papa João Paulo II, que rege as eleições papais. A Constituição do Santo Padre deixa claro que, caso cardeais eleitores se envolvam em campanha eleitoral política, por meio da qual buscam votos para um determinado candidato papal, isso não só incorre ipso facto na excomunhão de todos os envolvidos, como também torna a eleição nula e sem efeito.
A eleição de um antipapa por meio de uma eleição papal ilícita mergulharia a Igreja em uma escuridão e um caos ainda mais profundos. Sem oração, veremos mais deportações de freiras, padres e bispos da Igreja, mais perversão do rebanho com a agenda LGBT, mais nomeações deliberadas de prelados homossexuais para cargos-chave na Igreja, mais bênçãos para "transgêneros", mais conluios com os defensores do aborto da ONU, mais pregações sobre fronteiras abertas e "imigração", mais falso amor aos pobres, mais rotulação de católicos tradicionais como cismáticos, mais conversas sobre batizar "estrangeiros", mais conversas sobre unir a Igreja com outras religiões do mundo, mais opressão da Igreja clandestina chinesa e, especialmente, mais decisões férreas de que devemos obedecer aos internacionalistas da ONU. Parolin é um deles. Há anos, ele tem sido um palestrante regular nas cúpulas do Fórum Econômico Mundial, que visam abolir o cristianismo e escravizar as nações sob um governo mundial todo-poderoso.
Precisamos, de fato, orar para que o próprio Deus nos dê um papa bom e santo, alguém que esteja absorto em Deus, que reverencie sua doutrina, que ame seus filhos. A oração pode fazer isso acontecer. Como Cristo disse ao povo: "Para Deus todas as coisas são possíveis" (Mt 19,26).
David Martin é ex-moderador da Rádio St. Michaels, o único programa de rádio da atualidade especializado em profecia católica. Ele também é autor de inúmeros artigos sobre a Igreja e o Papado, publicados em diversos blogs e sites.
David reside atualmente em Los Angeles, Califórnia, onde coordena um ministério católico há trinta anos. Ele comunga diariamente em sua paróquia e apoia firmemente a aspiração de Bento XVI de ver a Missa Tradicional em Latim retornada a todas as paróquias católicas do mundo.