A previsão sombria do juiz Kavanaugh sobre o que acontecerá com a América se acusações com motivação política forem permitidas contra Trump
THE WESTERN JOURNAL
By Michael Schwarz April 29, 2024
Será que os agentes do establishment se consideram tão seguros que a perseguição ao ex-presidente Donald Trump nunca irá repercutir sobre eles?
Durante uma audiência naSuprema Corte na quinta-feira sobre a questão da imunidade presidencial, o juiz Brett Kavanaugh alertou para uma ladeira escorregadia nos processos judiciais contra presidentes por motivação política.
“Isso não vai parar”, previu Kavanaugh, de acordo com o Washington Examiner.
O juiz nomeado por Trump fez essa previsão ao advogado Michael Dreeben, ex-procurador-geral adjunto do Departamento de Justiça.
De acordo com a sua página docente na Faculdade de Direito de Harvard, Dreeben trabalhou para o conselheiro especial Robert Mueller nas investigações que surgiram da farsa do “conluio” com a Rússia – a afirmação infundada de que a campanha de Trump conspirou com a Rússia para influenciar as eleições presidenciais de 2016.
Na quinta-feira, Dreeben defendeu o advogado especial Jack Smith, o mais recente hacker legal selecionado pelo establishment e acusado de destruir o movimento político anti-establishment de Trump.
Neste caso específico, Smith acusou Trump de alegadamente tentar anular os resultados contestados das eleições presidenciais de 2020, citando as ações do então presidente e os acontecimentos em torno da incursão no Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Por outras palavras, a ladeira escorregadia que Kavanaugh previu já chegou. O perigo não está no futuro, mas bem diante dele.
Ainda assim, o comentário do juiz deixou claro que, sem algum padrão que distinga o comportamento público do privado, os presidentes poderão enfrentar uma ameaça perpétua de retribuição política.
“Vai retroceder e ser usado contra o presidente atual ou o próximo presidente e o próximo presidente e o próximo presidente depois disso”, disse Kavanaugh a Dreeben, de acordo com o Examiner.
Kavanaugh, é claro, apresentou um argumento sólido – pelo menos em teoria.
Numa república constitucional com eleições democráticas, aqueles que exercem o poder têm um incentivo para não perseguir os seus oponentes políticos. Afinal de contas, os poderosos devem esperar que algum dia se encontrem fora do poder.
No entanto, ao lidar com Trump e os seus apoiadores, os agentes do establishment não se comportaram como se alguma vez esperassem ficar fora do poder.
Por exemplo, em 16 de Abril, a Suprema Corte ouviu argumentos relativos à utilização agressiva pelo DOJ (Department of Justice) de uma lei de obstrução federal de 22 anos nos seus processos contra mais de 300 arguidos de 6 de Janeiro. O estatuto em questão não teve nada a ver com os acontecimentos de 6 de janeiro, mas o DOJ perverteu o seu significado pretendido, de modo a acusar os réus de 6 de janeiro de crimes puníveis com até 20 anos de prisão.
Se o tribunal superior anular as condenações dos réus de 6 de Janeiro ao abrigo da lei, duas das quatro acusações de Smith contra Trump desapareceriam.
Por outras palavras, o DOJ do presidente Joe Biden tomou o rumo mais vingativo possível em relação a Trump e aos réus de 6 de janeiro.
Assim, se Kavanaugh estiver correto, Biden tem motivos para temer o bumerangue.
Então, por que o presidente não parece preocupado com isso? Ele e seus agentes do DOJ sabem algo que ninguém mais sabe?
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