A UNIÃO EUROPEIA É A NOVA URSS
Uma entrevista com o dissidente soviético Vladímir Bukóvsky sobre, em sua abalizada opinião, a EUSSR (European Union of Socialist Soviet Republics)
INTRODUÇÃO
O excelente discurso do Vice Presidente dos EUA, J. D. Vance na Conferência sobre Segurança Europeia em Munich gerou amargas críticas da maioria dos líderes europeus, e alguns escassos elogios na midia americana, europeia e mundial. Vance retirou o véu diáfano de democracia e respeitabilidade da União Europeia mostrando-a como realmente é: uma ditadura em vias de se tornar totalitária. Para quem entendeu, apoiando ou não, ele atacou a casta elitista que dirige a UE sem dar a mínima atenção para o que os comuns dos mortais pensam ou querem.
Enquanto os autodenominados conservadores morrem de medo da Rússia e principalmente das maluquices de Alieksandr Dugin, deixam de ver o óbvio: que a URSS renascerá não na Rússia, mas já está na Europa ocidental, como Vance bem advertiu: “Não temam a Rússia, não temam a China, o perigo está aqui dentro, é o abandono pelas raízes europeias tradicionais” deixando bem claro que essas raízes está o Cristianismo.
Há seis anos pesquisando para escrever meu livro abaixo, encontrei diversos livros, artigos e links que utilizei. Nunca tive dúvidas de que a UE não passava de um ensaio para chegar ao que está no título do livro:
Publico hoje, com minha tradução, a íntegra da apresentação e entrevista de 2006 da qual destaquei trechos neste livro, que pode ser adquirido clicando aqui, juntamente com inúmeras outras fontes.
HEITOR DE PAOLA
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Ex-dissidente soviético alerta sobre ditadura na UE. Uma entrevista com Vladimir Bukovsky sobre a iminente EUSSR
Vladimir Bukovksy, ex-dissidente soviético de 63 anos (faleceu 27 de outubro de 2019 aos 76 anos), teme que a União Europeia esteja a caminho de se tornar outra União Soviética.
Em um discurso feito em Bruxelas na semana passada, o Sr. Bukovsky chamou a UE de um monstro que deve ser destruído, quanto mais cedo melhor, antes que se transforme em um estado totalitário de pleno direito.
O Sr. Bukovsky fez uma visita ao Parlamento Europeu na quinta-feira a convite do Fidesz, o Fórum Cívico Húngaro. O Fidesz, um membro do grupo Democrata Cristão Europeu, convidou o ex-dissidente soviético da Inglaterra, onde ele mora, na ocasião do 50º aniversário da Revolta Húngara de 1956. Após sua reunião matinal com os húngaros, o Sr. Bukovsky fez um discurso à tarde em um restaurante polonês na rua Trier, em frente ao Parlamento Europeu.
Em seu discurso, o Sr. Bukovsky se referiu a documentos confidenciais de arquivos secretos soviéticos que lhe foi permitido ler em 1992. Esses documentos confirmam a existência de uma conspiração para transformar a União Europeia em uma organização socialista. Eu compareci à reunião e gravei o discurso.
Uma transcrição, assim como o fragmento de áudio (aprox. 15 minutos) podem ser encontrados abaixo. Também tive uma breve entrevista com o Sr. Bukovsky (4 minutos), uma transcrição e fragmento de áudio dos quais também podem ser encontrados abaixo. [N. do E.: esses fragmentos não foram encontrados]
A entrevista sobre a União Europeia teve que ser interrompida porque o Sr. Bukovsky tinha outros compromissos, mas me trouxe algumas lembranças, pois entrevistei Vladimir Bukovsky vinte anos atrás, em 1986, quando a União Soviética, o primeiro monstro contra o qual ele lutou tão valentemente, ainda estava viva e prosperando.
O Sr. Bukovsky foi um dos heróis do século XX. Quando jovem, ele expôs o uso de prisão psiquiátrica contra prisioneiros políticos na antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, 1917-1991) e passou um total de doze anos (1964-1976), do seu 22º ao seu 34º ano, em prisões soviéticas, campos de trabalho e instituições psiquiátricas. Em 1976, os soviéticos o expulsaram para o Ocidente. Em 1992, ele foi convidado pelo governo russo para servir como um especialista testemunhando no julgamento conduzido para determinar se o Partido Comunista Soviético tinha sido uma instituição criminosa. Para se preparar para seu testemunho, o Sr. Bukovsky teve acesso a um grande número de documentos de arquivos secretos soviéticos.
Ele é uma das poucas pessoas que já viu esses documentos porque eles ainda são classificados. Usando um pequeno scanner portátil e um laptop, no entanto, ele conseguiu copiar muitos documentos (alguns com alta autorização de segurança), incluindo relatórios do KGB para o governo soviético.
Uma entrevista com Vladimir Bukovsky (2006)
Paul Belien: Você foi um dissidente soviético muito famoso e agora está traçando um paralelo entre a União Europeia e a União Soviética. Pode explicar isso?
Vladimir Bukovsky: Estou me referindo a estruturas, a certas ideologias sendo instiladas, aos planos, à direção, à expansão inevitável, à obliteração de nações, que era o propósito da União Soviética. A maioria das pessoas não entende isso. Elas não sabem, mas nós sabemos porque fomos criados na União Soviética, onde tivemos que estudar a ideologia soviética na escola e na universidade. O propósito final da União Soviética era criar uma nova entidade histórica, o povo soviético, em todo o mundo. O mesmo é verdade na UE hoje. Eles estão tentando criar um novo povo. Eles chamam esse povo de europeus, seja lá o que isso signifique.
De acordo com a doutrina comunista, assim como com muitas formas de pensamento socialista, o estado, o estado nacional, deve definhar. Na Rússia, no entanto, aconteceu o oposto. Em vez de definhar, o estado soviético se tornou um estado muito poderoso, mas as nacionalidades foram obliteradas. Mas quando chegou a hora do colapso soviético, esses sentimentos reprimidos de identidade nacional voltaram e quase destruíram o país. Foi tão assustador.
PB: Você acha que a mesma coisa pode acontecer quando a União Europeia entrar em colapso?
VB: Absolutamente, você pode pressionar uma mola somente até certo ponto, e a psique humana é muito resiliente, sabia? Você pode pressioná-la, mas não se esqueça de que ela ainda está acumulando um poder de ricochete. É como uma mola e sempre vai para o overshoot.
PB: Mas todos esses países que aderiram à União Europeia o fizeram voluntariamente.
VB: Não, não o fizeram. Veja a Dinamarca que votou contra o tratado de Maastricht duas vezes. Veja a Irlanda [que votou contra o tratado de Nice]. Veja muitos outros países, eles estão sob enorme pressão. É quase chantagem. A Suíça foi forçada a votar cinco vezes em um referendo. Todas as cinco vezes eles rejeitaram, mas quem sabe o que acontecerá na sexta vez, na sétima vez. É sempre a mesma coisa. É um truque para idiotas. As pessoas têm que votar em referendos até que as pessoas votem da maneira que é desejada. Então eles têm que parar de votar. Por que parar? Vamos continuar votando. A União Europeia é o que os americanos chamariam de casamento forçado.
PB: O que você acha que os jovens devem fazer sobre a União Europeia? No que eles devem insistir, para democratizar a instituição ou apenas aboli-la?
VB: Eu acho que a União Europeia, assim como a União Soviética, não pode ser democratizada. Gorbachëv tentou democratizá-la e ela explodiu. Esse tipo de estrutura não pode ser democratizada.
PB: Mas temos um Parlamento Europeu que é escolhido pelo povo.
VB: O Parlamento Europeu é eleito com base na representação proporcional, o que não é representação verdadeira. E em quê ele vota? A porcentagem de gordura no iogurte, esse tipo de coisa. É ridículo. Ele recebe a tarefa do Soviete Supremo. O deputado médio pode falar por seis minutos por ano na Câmara. Isso não é um parlamento de verdade.
Em 1992, tive acesso sem precedentes aos documentos secretos do Politburo e do Comitê Central que foram classificados, e ainda são, por 30 anos. Esses documentos mostram muito claramente que toda a ideia de transformar o mercado comum europeu em um estado federal foi acordada entre os partidos de esquerda da Europa e Moscou como um projeto conjunto que [o líder soviético Mikhail] Gorbachëv em 1988-89 chamou de nossa casa europeia comum.
A ideia era muito simples. Ela surgiu pela primeira vez em 1985-86, quando os comunistas italianos visitaram Gorbachëv, seguidos pelos sociais-democratas alemães. Todos eles reclamaram que as mudanças no mundo, particularmente depois que [a primeira-ministra britânica Margaret] Thatcher introduziu a privatização e a liberalização econômica, estavam ameaçando acabar com a conquista (como eles chamavam) de gerações de socialistas e sociais-democratas, ameaçando revertê-la completamente. Portanto, a única maneira de resistir a esse ataque do capitalismo selvagem (como eles chamavam) era tentar introduzir os mesmos objetivos socialistas em todos os países ao mesmo tempo. Antes disso, os partidos de esquerda e a União Soviética se opuseram muito à integração europeia porque a viam como um meio de bloquear seus objetivos socialistas. De 1985 em diante, eles mudaram completamente sua visão.
Os soviéticos chegaram a uma conclusão e a um acordo com os partidos de esquerda de que, se trabalhassem juntos, poderiam sequestrar todo o projeto europeu e virá-lo de cabeça para baixo. Em vez de um mercado aberto, eles o transformariam num estado federal.
De acordo com os documentos [secretos soviéticos], 1985-86 é o ponto de virada. Publiquei a maioria desses documentos. Você pode até encontrá-los na internet. Mas as conversas que eles tiveram são realmente reveladoras.
Pela primeira vez você entende que há uma conspiração bastante compreensível para eles, pois estavam tentando salvar suas peles políticas. No Leste, os soviéticos precisavam de uma mudança de relações com a Europa porque estavam entrando em uma crise estrutural prolongada e muito profunda; no Oeste, os partidos de esquerda tinham medo de serem eliminados e perder sua influência e prestígio. Então foi uma conspiração, feita abertamente por eles, acordada e elaborada.
Em janeiro de 1989, por exemplo, uma delegação da Comissão Trilateral veio ver Gorbachëv. Incluía [o ex-primeiro-ministro japonês Yasuhiro] Nakasone, [o ex-presidente francês Valery] Giscard Estaing, [o banqueiro americano David] Rockefeller e [o ex-secretário de Estado dos EUA Henry] Kissinger. Eles tiveram uma conversa muito agradável, onde tentaram explicar a Gorbachëv que a Rússia Soviética tinha que se integrar às instituições financeiras do mundo, como Gatt, o FMI e o Banco Mundial. No meio disso, Giscard d'Estaing de repente toma a palavra e diz: Senhor Presidente, não posso dizer exatamente quando isso vai acontecer, provavelmente dentro de 15 anos, mas a Europa vai ser um estado federal e você tem que se preparar para isso. Você tem que trabalhar conosco, e com os líderes europeus, como você reagiria a isso, como você permitiria que os outros países do Leste Europeu interagissem com isso ou como se tornar parte disso, você tem que estar preparado.
Isso foi em janeiro de 1989, numa época em que o tratado de Maastricht [1992] ainda não tinha sido redigido. Como diabos Giscard d'Estaing sabia o que aconteceria em 15 anos? E surpresa, surpresa, como ele se tornou o autor da constituição europeia [em 2002-03]? Uma pergunta muito boa. Isso cheira a conspiração, não é?
Felizmente para nós, a parte soviética dessa conspiração entrou em colapso antes e não chegou ao ponto em que Moscou pudesse influenciar o curso dos eventos. Mas a ideia original era ter o que eles chamavam de convergência, pela qual a União Soviética se suavizaria um pouco e se tornaria mais social-democrata, enquanto a Europa Ocidental se tornaria social-democrata e socialista. Então haverá convergência. As estruturas têm que se encaixar umas nas outras. É por isso que as estruturas da União Europeia foram inicialmente construídas com o propósito de se encaixar na estrutura soviética. É por isso que elas são tão semelhantes em funcionamento e em estrutura.
[N. do E.: sobre a estratégia soviética de convergência recomendo meu outro livro O Eixo do Mal Latino-Americano e a Nova Ordem Mundial, onde o tema é profundamente estudado. Inclusive o ano de 1985 foi fundamental da reformulação da URSS e o projeto das futuras Perestroika e Glásnost]
Não é por acaso que o Parlamento Europeu, por exemplo, me lembra o Soviete Supremo. Parece o Soviete Supremo porque foi projetado como ele. Da mesma forma, quando você olha para a Comissão Europeia, parece o Politburo. Quero dizer, é exatamente isso, exceto pelo fato de que a Comissão agora tem 25 membros e o Politburo geralmente tinha 13 ou 15 membros. Tirando isso, eles são exatamente os mesmos, não prestam contas a ninguém, não são eleitos diretamente por ninguém. Quando você olha para toda essa atividade bizarra da União Europeia com suas 80.000 páginas de regulamentos, parece o Gosplan [N. do E.: Gosudárstvennaya Planóvaya Comíssiya - Comitê Estatal de Planejamento]. Costumávamos ter uma organização que planejava tudo na economia, até a última porca e parafuso, com cinco anos de antecedência.
Exatamente a mesma coisa está acontecendo na UE. Quando você olha para o tipo de corrupção da UE, é exatamente o tipo soviético de corrupção, indo de cima para baixo em vez de ir de baixo para cima.
Se você analisar todas as estruturas e características desse monstro europeu emergente, notará que ele se parece cada vez mais com a União Soviética. Claro, é uma versão mais branda da União Soviética. Por favor, não me entenda mal. Não estou dizendo que tem um Gulag. Não tem KGB, ainda não, mas estou observando com muito cuidado estruturas como a Europol (European Police), por exemplo. Isso realmente me preocupa muito porque essa organização provavelmente terá poderes maiores que os do KGB. Eles terão imunidade diplomática. Você consegue imaginar um KGB com imunidade diplomática? Eles terão que nos policiar em 32 tipos de crimes, dois dos quais são particularmente preocupantes, um é chamado racismo e outro é chamado xenofobia. Nenhum tribunal criminal na Terra define algo assim como um crime [isso não é totalmente verdade, pois a Bélgica já o fazia]. Então é um novo crime, e já fomos avisados. Alguém do governo britânico nos disse que aqueles que se opõem à imigração descontrolada do Terceiro Mundo serão considerados racistas e aqueles que se opõem a uma maior integração europeia serão considerados xenófobos. Acho que Patricia Hewitt (x-Secretária de Estado para a Saúde do UK) disse isso publicamente.
Portanto, agora fomos avisados. Enquanto isso, eles estão introduzindo mais e mais ideologia. A União Soviética costumava ser um estado governado por ideologia. A ideologia atual da União Europeia é social-democrata, estatista, e uma grande parte dela também é “politicamente correta” [hoje woke]. Observo com muito cuidado como o politicamente correto se espalha e se torna uma ideologia opressiva, sem mencionar o fato de que eles proíbem fumar em quase todos os lugares agora.
Veja essa perseguição de pessoas como o pastor sueco que foi perseguido por vários meses porque ele disse que a Bíblia não aprova a homossexualidade. A França aprovou a mesma lei de discurso de ódio sobre gays. A Grã-Bretanha está aprovando leis de discurso de ódio sobre relações raciais e agora discurso religioso, e assim por diante. O que você observa, levado em perspectiva, é uma introdução sistemática de ideologia que poderia mais tarde ser imposta com medidas opressivas. Aparentemente, esse é todo o propósito da Europol.
Senão, por que precisamos disso? Para mim, a Europol parece muito suspeita. Observo com muito cuidado quem é perseguido pelo quê e o que está acontecendo, porque esse é um campo no qual sou especialista. Sei como os Gulags surgem.
Parece que estamos vivendo um período de desmantelamento rápido, sistemático e muito consistente da democracia. Veja este Projeto de Lei de Reforma Legislativa e Regulatória. Ele transforma ministros em legisladores que podem introduzir novas leis sem se preocupar em contar ao Parlamento ou a qualquer um. Minha reação imediata é: por que precisamos disso?
A Grã-Bretanha sobreviveu a duas guerras mundiais, a guerra com Napoleão, a Armada Espanhola, sem mencionar a Guerra Fria, quando nos disseram que a qualquer momento poderíamos ter uma guerra mundial nuclear, sem nenhuma necessidade de introduzir esse tipo de legislação, sem a necessidade de suspender nossas liberdades civis e introduzir poderes de emergência. Por que precisamos disso agora? Isso pode transformar seu país em uma ditadura em pouco tempo.
A situação atual é realmente sombria. Os principais partidos políticos foram completamente absorvidos pelo novo projeto da UE. Nenhum deles realmente se opõe a ele. Eles se tornaram muito corruptos. Quem vai defender nossas liberdades?
Parece que estamos caminhando para algum tipo de colapso, algum tipo de crise. O resultado mais provável é que haverá um colapso econômico na Europa, o que no devido tempo está fadado a acontecer com esse crescimento de despesas e impostos. A incapacidade de criar um ambiente competitivo, a regulamentação excessiva da economia, a burocratização, isso levará ao colapso econômico. Particularmente a introdução do euro foi uma ideia maluca. A moeda não deve ser política.
Não tenho dúvidas sobre isso. Haverá um colapso da União Europeia, bem parecido com o colapso da União Soviética. Mas não se esqueça de que quando essas coisas entram em colapso, elas deixam uma devastação tão grande que leva uma geração para se recuperar. Pense no que acontecerá se houver uma crise econômica. A recriminação entre as nações será enorme. Pode chegar a um acordo. Olhe para o grande número de imigrantes de países do Terceiro Mundo que agora vivem na Europa. Isso foi promovido pela União Europeia. O que acontecerá com eles se houver um colapso econômico? Provavelmente teremos, como na União Soviética no final, tanto conflito étnico que a mente fica confusa.
Em nenhum outro país houve tais tensões étnicas como na União Soviética, exceto provavelmente na Iugoslávia. Então é exatamente isso que vai acontecer aqui também. Temos que estar preparados para isso. Este enorme edifício de burocracia vai desabar sobre nossas cabeças.
É por isso, e sou muito franco sobre isso, que quanto mais cedo terminarmos com a UE, melhor. Quanto mais cedo ela entrar em colapso, menos danos ela terá causado a nós e a outros países. Mas temos que ser rápidos porque os eurocratas estão se movendo muito rápido. Será difícil derrotá-los. Hoje ainda é simples. Se um milhão de pessoas marcharem sobre Bruxelas hoje, esses caras fugirão para as Bahamas. Se amanhã metade da população britânica se recusar a pagar seus impostos, nada acontecerá e ninguém irá para a cadeia. Hoje você ainda pode fazer isso. Mas não sei qual será a situação amanhã com uma Europol de pleno direito, composta por ex-oficiais da Stasi ou da Securitate. Tudo pode acontecer.
Estamos perdendo tempo. Temos que derrotá-los. Temos que sentar e pensar, elaborar uma estratégia no caminho mais curto possível para atingir o efeito máximo. Caso contrário, será tarde demais.
Então o que devo dizer? Minha conclusão não é otimista. Até agora, apesar do fato de termos algumas forças anti-UE em quase todos os países, elas e os Bukóvskis não são suficientes. Estamos perdendo e desperdiçando tempo.
http://www.theeuroprobe.org/2013-017-an-interview-with-soviet-dissident-vladimir-bukovsky-about-the-eussr/