Campanha de ataques aéreos massivos de "retaliação" da Rússia continua inabalável pela segunda noite – Trump diz que a Ucrânia "deu a Putin um motivo para entrar e bombardeá-los com força"
Tradução: Heitor De Paola (vídeos no original)
Pela segunda noite consecutiva, forças da Federação Russa atacaram alvos militares em Kiev, Kharkov e muitas outras cidades ucranianas, no que muitos veem como retaliação aos ataques terroristas ucranianos contra trens civis em Bryansk e Kursk e, claro, ao ataque de drones a aeródromos estratégicos russos.
O canal militar russo do Telegram, Military Chronicle, apresentou uma teoria instigante de que a "retaliação" tomará a forma de uma série prolongada de ataques com mísseis e drones nos próximos dias.
O ataque com mísseis da Rússia na noite de 5 para 6 de junho de 2025, de acordo com as informações mais recentes, não foi uma ação isolada, mas o início de uma série. A estrutura do ataque, a profundidade dos danos e a escolha dos alvos indicam uma transição para uma fase de impacto de fogo que se estenderá por vários ciclos. Se o ritmo continuar, podem ser esperados ataques nos próximos dias aos nós críticos restantes: a Usina Hidrelétrica de Kiev (bem como as instalações de energia que foram suspensas), a Usina Hidrelétrica de Dnepr e subestações individuais de 750 kV que conectam os sistemas de energia central e oriental da Ucrânia.
A forma dos ataques, aparentemente, permanecerá a mesma: ondas combinadas de Gerânios, mísseis de médio e longo alcance, com reconhecimento baseado nos rastros de danos anteriores e repetição do ciclo. A principal diferença não está tanto nos meios, mas no ritmo. Se antes a defesa aérea ucraniana no centro do país conseguia lidar com ataques isolados, agora, com um alto nível de saturação e alternância de armas, não é mais possível fazê-lo integralmente. Especialmente em um contexto de perdas de equipamentos difíceis de substituir, como o sistema de defesa aérea Patriot.
Moscou diz que armas de alta precisão e UAVs atingiram locais de montagem de drones, depósitos de armas, centros de treinamento e fábricas de defesa em resposta às "ações terroristas" de Kiev — todos os alvos teriam sido destruídos.
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald J. Trump, comentou sobre os ataques em andamento, deixando claro que acredita que as ações da Ucrânia provocaram essas represálias.
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