Governo Trump bloqueia vistos para autoridades estrangeiras que censuram americanos online
Noah Stanton - MAIO, 2025
Os Estados Unidos sempre se destacaram do mundo em um aspecto fundamental: aqui, palavras não são crimes.
Enquanto outras nações constroem muros digitais em torno da liberdade de expressão, tratando opiniões como contrabando a ser apreendido na fronteira, os americanos desfrutam da liberdade única de expressar suas opiniões sem medo de perseguição governamental. Mas essa liberdade — nosso direito de nascença — agora enfrenta uma ameaça insidiosa de uma fonte inesperada: nossos próprios aliados, que buscam estender seus regimes de censura através do Atlântico até nossas salas de estar.
Os riscos não poderiam ser mais pessoais. Veja o caso de Saad Almadi, um cidadão americano de 75 anos que cometeu o erro de tuitar críticas ao governo saudita — não de Riad, mas de sua casa na Flórida. Por exercer o que todo americano considera um direito básico, ele foi preso durante uma viagem à Arábia Saudita e inicialmente condenado a 19 anos de prisão.
Embora tecnicamente liberado, ele continua preso no reino, proibido de retornar aos Estados Unidos. As palavras de seu filho Ibrahim carregam um aviso assustador: "Eles disseram: 'Não, as acusações ainda estão lá, não foram retiradas'. É apenas um sistema judicial miserável." Que isso se espalhe — um avô americano, tuitando de sua poltrona reclinável na Flórida, agora não pode voltar para casa porque algum príncipe saudita o magoou.
Isso não acontece apenas nas autocracias do Oriente Médio. Em toda a Europa — em nações que há muito consideramos livres — a máquina de censura esmagou liberdades fundamentais. No Reino Unido, Lucy Connolly está presa, condenada a 31 meses de prisão por uma publicação em uma rede social considerada racialmente ofensiva. A publicação, escrita logo após um ataque terrorista que matou três meninas em uma aula de dança de Taylor Swift, pedia deportações em massa.
Por mais questionáveis que suas palavras possam ser, a noção de que expressar opiniões políticas justifica anos de prisão deveria aterrorizar todos os americanos. A Alemanha policia opiniões "antifeministas" online. A Suécia condena ativistas cristãos por queimarem Alcorões. A Romênia anula eleições presidenciais por suposta interferência nas redes sociais. O que aconteceu com a Europa que nos deu o "Eu desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo" de Voltaire? Ah, sim — eles trocaram isso por tribunais para ressentimentos.
Nesse cenário sombrio, surge o Secretário de Estado Marco Rubio com um anúncio que marca um momento decisivo na defesa da soberania americana sobre a liberdade de expressão. O governo Trump agora impedirá que autoridades governamentais estrangeiras "cúmplices na censura de americanos" obtenham vistos americanos.
Da 'Fox News':
É inaceitável que autoridades estrangeiras emitam ou ameacem com mandados de prisão cidadãos ou residentes americanos por postagens em plataformas americanas em redes sociais enquanto estiverem fisicamente presentes em território americano. É igualmente inaceitável que autoridades estrangeiras exijam que plataformas tecnológicas americanas adotem políticas globais de moderação de conteúdo ou se envolvam em atividades de censura que ultrapassem sua autoridade e cheguem aos Estados Unidos.
Finalmente. Alguém em Washington entendeu. Isso não é gentileza diplomática — é uma advertência a todo burocrata estrangeiro que pensa poder policiar o discurso americano. Essa política confronta diretamente o que o vice-presidente J.D. Vance alertou na Conferência de Segurança de Munique, em fevereiro: o recuo da Europa em relação aos seus valores mais fundamentais. Vance não mediu palavras ao dizer aos líderes europeus que seus governos estavam reprimindo a dissidência rotulando opiniões opostas como "desinformação" e "desinformação". Seus exemplos pintaram um quadro perturbador da decadência ocidental: processos no Reino Unido por orações silenciosas em frente a clínicas de aborto, a criminalização do discurso político e a crescente disposição de governos aliados de prender seus cidadãos por pensamentos errados.
O momento do anúncio de Rubio não é acidental. Ele ocorre num momento em que o Departamento de Estado já revogou mais de 4.000 vistos de estudante de estrangeiros com antecedentes criminais e começou a expulsar manifestantes anti-Israel que violaram os termos de sua estadia. A mensagem é clara: os Estados Unidos não serão mais observadores passivos enquanto governos estrangeiros — sejam regimes hostis ou aliados equivocados — tentam estender seus regimes de censura aos nossos cidadãos. E, francamente, já era hora.
O que torna este momento tão significativo não é apenas a política em si, mas o que ela representa. Por muito tempo, os governos americanos trataram a liberdade de expressão como uma mercadoria negociável nas relações internacionais, algo a ser equilibrado com acordos comerciais e oportunidades fotográficas diplomáticas. O governo Trump está dizendo, definitivamente, que isso acaba agora. Quando o comissário de polícia do Reino Unido ameaçou extraditar e prender cidadãos americanos por postagens em redes sociais que violassem as leis britânicas "anti-ódio", ele revelou a mentalidade autoritária que contagiou até mesmo nossos aliados mais próximos. Essas não são ações de sociedades livres; são táticas de regimes que temem as opiniões de seus próprios cidadãos. Você consegue imaginar Churchill ameaçando prender americanos por suas opiniões?
Esta política de restrição de vistos faz mais do que proteger os americanos — ela traça uma linha clara na areia. Ela informa ao mundo que há consequências para quem tenta impor padrões de censura estrangeira a cidadãos americanos. É um lembrete de que a Primeira Emenda não é apenas uma lei local, mas um princípio fundamental que nosso governo defenderá contra todos os invasores, estrangeiros e nacionais.
A natureza pessoal dessa ameaça não pode ser exagerada. Todo americano que já postou uma opinião política online, compartilhou um meme controverso ou expressou uma opinião impopular é agora um alvo potencial de processo estrangeiro. A questão não é se você disse algo ofensivo — no clima atual, a mera discordância é ofensiva para alguém. A questão é se os Estados Unidos se colocarão entre você e uma cela estrangeira. Queremos mesmo viver em um mundo onde você precisa verificar as leis internacionais contra discurso de ódio antes de postar no Twitter?
É por isso que a ação de Rubio importa. Não é apenas mais um anúncio político a ser esquecido na próxima semana. É uma declaração de que os Estados Unidos continuam excepcionais, que nosso compromisso com a liberdade de expressão não está sujeito ao consenso internacional ou às sensibilidades europeias. Numa época em que até mesmo nossos aliados abraçam a censura com entusiasmo perturbador, os Estados Unidos devem ser o último refúgio da verdadeira liberdade de expressão. Hoje, o governo Trump deu um passo concreto para garantir que esse refúgio permaneça seguro. Amanhã, o resto do mundo terá que decidir: respeitar a soberania americana sobre a liberdade de expressão de nossos cidadãos ou perder o privilégio de pisar em nosso solo. A escolha, como a própria liberdade, agora é deles. Escolha com sabedoria ou aproveite seu voo de volta para casa na classe econômica.