ISLAM: RELIGIÃO DA INTOLERÂNCIA
ROBERT SPENCER
Islam: Religion of Bigots
Tradução autorizada pelo Autor: Heitor De Paola
“O Islam tem uma orgulhosa tradição de tolerância”, proclamou o Presidente Barack Obama em seu discurso para o mundo Muçulmano no Cairo em junho de 2009. “Vemos isto na história da Andaluzia e Córdoba durante a Inquisição. Eu vi em primeira mão durante minha infância na Indonésia, quando devotos Cristãos podiam rezar livremente num país de maioria Muçulmana” [I].
Infelizmente esta afirmação está longe da verdade. Mesmo durante os Anos Dourados da “tolerância” Islâmica, seria mais correto dizer que os não-Muçulmanos eram tolerados como pessoas de segunda classe e jamais respeitados como iguais nos regimes Islâmicos. Eram vistos como os dhimmis e seus direitos de moradia eram condicionados por regulamentos humilhantes que asseguravam sua subjugação à população Islâmica. Precisavam pagar caros impostos especiais (jizya) previstos no Corão (9:29) [A] [II] e eram obrigados a usar marcas que os identificavam como cidadãos de segunda classe.
Ainda mais, diferentemente da Cristandade, cujos líderes pediram desculpas pelo tratamento dos Judeus no passado e condenaram as justificativas nas Escrituras pelo mau tratamento, autoridades Islâmicas desde os dias de Mohammed até o presente jamais pensaram duas vezes quando se referem aos Judeus como “macacos e porcos” (cf. Corão 2:63-65 [B]; 5:59-60 [C]; 7:166 [D]) ou considera-los como destinados pela vontade de Deus para a destruição. Estes são alguns dos fatos evidentes da caridosa visão de Obama que obscurecem de uma vez quando líderes Muçulmanos proeminentes, como o Sheik Yousuf al-Qaradawi, o mais conhecido clérigo Muçulmano, chama os fiéis para terminar a exterminação dos Judeus iniciada por Hitler [III].
Nos países nos quais os Muçulmanos são uma pequena minoria, como nos Estados Unidos, é até plausível a afirmação de Obama. Grupos Muçulmanos têm se acomodado, até agora, à democracia cuja fé secular é a da diversidade e tolerância. Mas em países e comunidades onde os Muçulmanos constituem uma maioria nacional, a face do Islam é muito diferente. Na Arábia Saudita a existência de igrejas Cristãs é proibida, assim como a posse de Bíblias Cristãs; nenhum Cristão ou Judeu pode entrar nas cidades de Meca ou Medina, pois suas pegadas profanariam os lugares sagrados do Islam. Como o Reino dos Dois Lugares Sagrados, a Arábia Saudita tem um status único no mundo Islâmico. Um dos aspectos do status de Meca e Medina [IV] é a realização do comando de Mohammed de remover todos não Muçulmanos da Península Arábica [V]. Meca e Medina representam as aspirações do mundo Islâmico, a antevisão da quintessência da sociedade Islâmica: a ausência de não Muçulmanos.
No Paquistão, Afeganistão e em outros países, a conversão do Islam para a Cristandade já é punida com a morte, de acordo com o mandamento de Mohammed. Na Tailândia, Bangladesh, Paquistão, Iraque, Síria, Nigéria e até mesmo na adorada Indonésia de Obama, as minorias religiosas – Cristãos, Hindus, Budistas e não-crentes – enfrentam ofensas e violenta perseguição religiosa. Estas perseguições são levadas a efeito por Muçulmanos jihadistas que invocam textos e ensinamentos fundamentais Muçulmanos para justificar suas ações. Resumindo, no mundo Islâmico, o qual desde o nove de setembro, vem afundando progressivamente na maré da supremacia Islâmica, o credo de Mohammed se revela como uma religião dos fanáticos e intolerantes e não, como diz Obama, uma religião da paz.
Há fundamento teológico para a intolerância Islâmica. O Corão chama os Judeus e Cristãos que rejeitam Mohammed de “as mais vis criaturas da Criação” (98:6 [E]). Dizem que são “politeístas sujos”, pois os Judeus chamam Esdras o filho de Deus da mesma forma que para os Cristãos é Jesus (9:30 [F), e “que não é adequado que Allah tenha filho” (19:35 [G]) na teologia Islâmica Judeus e Cristãos são tão politeístas como os Hindus – daí que sejam igualmente sujos.
GENOCÍDIO RELIGIOSO
Em março de 2013 o erudito Muçulmano egípcio, Abdullah Badr demostrou como esta crença pode, na prática, ser a explicação do porque os Cristãos lhe causam asco acrescentando “não é um questão de sentir piedade, mas asco mesmo, sinto repugnância. Entendeu? Asco, eles me deixam doentes, não posso sentir seu cheiro ou .... não gosto deles, esta é a minha escolha. E eles me enjoam, seu cheiro, seu olhar, tudo. Eu me sinto mal, mal” [VI].
Esta repugnância combinava-se com imperativos derivados do Corão, como “matar os politeístas sempre que encontra-los” (9:5 [G]) e subjugar os Povos do Livro (9:29 [H) para fazer da história Islâmica a limpeza de regiões inteiras de populações não-Muçulmanas. Eliminar outras religiões, como na Sura 8:39 [I] (“lutar.....até que todas as religiões sejam a de Allah”) e assegura-se de que todos os não-Muçulmanos que permanecerem sejam conquistados e submissos, é o objetivo principal da jihad [J]. Como um Bah’ai iraniano observou a V. S. Naipaul durante suas viagens no mundo Islâmico, “esses Muçulmanos são um povo estranho. Possuem uma mentalidade velha, muito antiga. Eles são muito maus com as minorias” [VII].
A transformação de Constantinopla após sua conquista em 1453 ilustra os efeitos do fanatismo Muçulmano. Antes da conquista Islâmica Constantinopla era o centro da Cristandade Oriental e a segunda cidade de toda a Cristandade, como também a maior rival ao esplendor e autoridade de Roma. Sua Catedral de Hagia Sofia, construída pelo Imperador Justiniano no século VI era a maior e mais celebrada igreja do mundo Cristão até a construção da Basílica de São Pedro no Vaticano. Até 1914 Constantinopla tinha uma população quase 50% Cristã. Hoje, como resultado da perseguição religiosa, é 99,99% Muçulmana [VIII].
Após a conquista Islâmica a Catedral de Hagia Sofia, tal como tantas outras igrejas Cristãs antes e depois, foi transformada numa mesquita. Após a secularização da Turquia a mesquita foi convertida em museu pelos secularistas e agora está em vias de voltar a ser mesquita. Mesmo que a Turquia secular não obrigasse à lei islâmica (Shari’ah), considerava o Islam despolitizado como essencial para a identidade turca – a expensas da população Cristã. Em Tur-Abdin, no sudoeste da Turquia, em 1960 havia 150.000 Cristãos, hoje são pouco mais de 2.000 [IX]. Os demais fugiram em razão da hostilidade e agressões dos Muçulmanos.
Ocasionalmente, as autoridades Islâmicas acham politicamente conveniente recorrer explicitamente às paixões genocidas inspiradas por Mohammed e as usam para incrementar a fúria da população contra os dhimmi [K] que estariam atraindo o desgosto de Allah sobre a maioria da comunidade, por sua simples presença entre eles. Num prenúncio da catástrofe Armênia que ocorreria na Turquia vinte anos depois, o sultão Otomano Abdul Hamid começou uma série de sangrentos ataques contra os Cristãos Armênios que se inquietavam no leste da Anatólia em 1895. Os Armênios cometeram o erro de abraçar noções ocidentais de direitos humanos e começar a questionar sua condição de dhimmi. De acordo com Lord Kinross, historiador do Império Otomano, oferecia-se aos Armênios, “à ponta de baioneta, a escolha entre a morte e a conversão forçada ao Islam” [X]. O genocídio que seguiu durante a Primeira Guerra foi uma manifestação da mesma tensão jihadista presente no Islam e levou à morte de um milhão e meio de Armênios.
Na própria Turquia a população Cristã declinou de 15% em 1920 para 1% hoje. Na Síria caiu de 33% para 10% no mesmo tempo. Desde que os turcos ocuparam o norte de Chipre em 1974, igrejas foram espoliadas de seus ícones que inundaram o mercado na Grécia. Os Turcos converteram várias igrejas para uso secular, tentando fazer o mesmo até com o mosteiro secular de São Macário, transformando-o num hotel, onde os cipriotas Cristãos não podem nem se aproximar, muito menos entrar [XI].
Da mesma forma, na Tunísia, “no início dos anos 50 metade dos habitantes de Túnis eram Católicos, mas com a declaração de independência em torno de 280.000 Católicos Tunisinos foram expulsos. Hoje não há nem um décimo daquele número e a maioria das igrejas estão fechadas ou fora de uso” [XII].
Antes da guerra do Golfo o número de Cristãos no Iraque era próximo de um milhão, de acordo com algumas estimativas [XIII]. Mas com Shi’itas e Sunitas competindo pelo poder num país devastado pela guerra, mais da metade dos Cristãos, aproximadamente 500.000, fugiram para não se arriscar ao tratamento preparado para eles pela maioria Muçulmana. Isto não quer dizer que o brutal regime de Saddam Hussein fosse particularmente hospitaleiro com os Cristãos iraquianos. Mesmo sob seu regime relativamente secular, no qual o Primeiro Ministro Tariq Aziz era um Católico Caldeu, a pequena comunidade Cristã sofria violências ocasionais da maioria Muçulmana. Além de surtos de aberta perseguição incluindo assassinatos, os Cristão eram rotineiramente pressionados a renunciar à sua religião e a casar como Muçulmanos(as) [XIV]. Mas, após a remoção de Saddam e a instituição da Constituição Islâmica a situação piorou exponencialmente.
Desde a ascensão da Irmandade Islâmica no Egito, permitida pela Administração Obama, o fanatismo e a intolerância Islâmicas foram dirigidas com enorme violência contra os Coptas, Cristãos caracteristicamente egípcios. Recentemente multidões Islâmicas, com o apoio dos supremacistas Muçulmanos, atacaram a Catedral de São Marcos, a sede do Papa Copta. Hoje em dia Coptas estão fugindo em bandos. A NBC News relatou em junho de 2013: “O número de egípcios recebendo asilo nos Estados Unidos quintuplicou nos últimos anos” [XV].
Em Belém, terra natal de Jesus, a população, era 85% Cristã em 1948, mas em 2006 somente 12% seguiam a religião de seu mais famoso Filho e até mesmo esta pequena percentagem certamente diminuiu muito [XVI].
A intolerância Islâmica está fazendo com que Cristãos abandonem seus lares em todo o Oriente Médio. “Há um século”, observou Simon Kent no Toronto Sun de junho de 2013, “mais de 20% da população da região era Cristã e em 1980 lugares como o Líbano tinham uma maioria Cristã. Agora, com a diminuição do número de Cristãos o Líbano está dividido entre querelantes Shi’itas do Hezbollah e Sunitas fanáticos. Estimativas colocam a população Cristã no Oriente Médio abaixo de 5% e diminuindo rapidamente – e o número apenas permanece neste nível por causa dos Cristãos Coptas que ainda não deixaram o conflagrado Egito” [XVII].
A eliminação de Cristãos do Oriente Médio desde que Osama bin Laden lançou a e Jihad Islâmica a sério é conhecida. A jihad é a maior limpeza populacional dos tempos modernos, fazendo com que as limpezas “étnicas” parecessem menores, e ocorreu quase silenciosamente, sem alarde. – enquanto observadores superficiais, incluindo o ocupante da Casa Branca, entoassem loas sobre a “tolerância” Islâmica.
Numa reclamação vigorosa que poderia soar paranoica se não fosse tão obviamente verdadeira, Gregório III o Patriarca de Antióquia da Igreja Católica Melquita Grega, declarou em 2006: “Após 11 de setembro ocorreu um complô para eliminar todas as minorias Cristãs no mundo Árabe. Nossa mera existência arruína a equação segundo a qual os Árabes não podem ser outra coisa que Muçulmanos e Cristãos são ocidentais” [XVIII].
Nem é apenas no Oriente Médio Árabe que esta eliminação está sendo conduzida. O ativista Hindu Bharati Krishna declarou: “Quando o Paquistão foi fundado em 1947, 24% da população era Hindu. E agora a percentagem de Hindus no Paquistão não chega a 2%. O que aconteceu com os demais? A maioria foi assassinada sem misericórdia pelos fanáticos Muçulmanos e o resto foi forçado a se converter ao Islam”. Krishna acrescenta que “o mesmo aconteceu com os Hindus em Bangladesh. A percentagem da população Hindu em Bangladesh em 1947 (então chamado Paquistão Oriental) era de 31%, mas foi declinando e hoje está em torno de 9%. A conversão religiosa maciça e o assassinato de Hindus foram as razões para este declínio” [XIX].
SUBMISSÕES ISLÂMICAS TRADICIONAIS
A intolerância aos não-Muçulmanos acrescentada à limpeza religiosa são tão antigas quanto o próprio Islam. O Islam se originou na Península Arábica entre o final do século VII e o início do VIII [XX]. Antes do seu advento, o Egito, a Líbia e todo o norte da África eram Cristãos há várias centenas de anos. Também a Palestina, o Líbano, a Síria e a Ásia Menor. As igrejas às quais São Paulo dirigia suas cartas eram localizadas na Ásia Menor, a moderna Turquia, assim como a região da moderna Grécia. Antióquia, Constantinopla (a moderna Istambul) e Alexandria eram três dos mais importantes centros Cristãos no primeiro milênio. Mas, então, vieram os exércitos Árabes e finalmente aquelas terras foram islamizadas – não porque o Islam tivesse um grande poder de dissuasão e convencimento levando grande parte da população da área a se converter à religião dos conquistadores, mas porque os não-Muçulmanos foram forçados a aceitar um status social humilhante de gente de segunda classe. Foi a intolerância forçada pela espada. A conversão ao Islam era a única maneira de viver uma vida razoavelmente decente ou, em muitos casos, a tão somente sobreviver, e desta forma as populações Cristãs dessas áreas rapidamente diminuíram.
Não havia tolerância com o “outro”, como muitos comentários enganosos clamam. Para os exércitos Muçulmanos invasores, não bastava conquistar seus rivais, senão que a população nativa precisava se submeter e ter sua religião humilhada. O historiador Bat Ye’or conta que quando os invasores Árabes invadiram o Egito no século VII, “Sofronius, Bispo de Jerusalém, durante seu sermão do Dia da Epifania do ano 636, deplorou a destruição de igrejas e mosteiros, as vilas saqueadas, os campos devastados, as cidades queimadas pelos nômades que percorriam o país. Numa carta do mesmo ano para Sergius, Patriarca de Constantinopla, ele menciona as razias perpetradas pelos Árabes Muçulmanos. Milhares de pessoas pereceram em 639 vítimas da fome e das pragas que resultaram dessas destruições” [XXI].
Uma vez que os Muçulmanos estejam entrincheirados no poder eles começam a coletar a jizya, a taxa que os não-Muçulmanos devem pagar, e não são de pequena monta. Um cronista medieval escreveu sobre uma das cidades submetidas à shar’iah: “É impossível descrever a posição lamentável dos habitantes que chegaram até a oferecer seus filhos em troca das enormes somas que deviam pagar mensalmente, não encontrando ninguém que os ajudasse, pois Deus os abandonara e os entregara nas mãos dos inimigos.” [XXII]. No século XIV o pioneiro sociólogo e historiador Ibn Khaldûn [XXIII] explicou quais as opções para os Cristãos: “É (a conversão) ao Islam ou o pagamento da jizya ou a morte” [XXIV].
Segundo a lei Islâmica, a shar’ia [L], os Muçulmanos que tratavam os “infiéis” com tal intolerância implacável não o faziam por excesso de zelo, apenas seguiam os exemplos do Profeta quando expulsou de Medina as três tribos Judaicas: “Foi narrado que pela autoridade de Ibn Umar que os Judeus de Banu Nadir e Banu Quraiza lutaram contra o Mensageiro de Allah que expulsou Banu Nadir e permitiu a permanência de Quraiza, assegurando sua proteção até que eles lutaram novamente contra ele. Então ele matou todos os homens e distribuiu suas mulheres e propriedades entre os Muçulmanos, com exceção daqueles que se juntaram ao Mensageiro de Allah, abraçaram o Islam e gozaram de sua proteção. O Mensageiro virou-se contra os Judeus de Medina, Banu Qainuqa...e os Judeus de Banu Haritha e todos os demais Judeus que estavam em Medina” [XXV].
À luz da violência com a qual Mohammed propagou o Islam há uma nítida ameaça implícita em seu famoso convite ao Imperador Bizantino Heráclito: “Abrace o Islam e você estará a salvo” [XXVI]. Heráclito não abraçou o Islam e finalmente Bizâncio sucumbiu à espada da jihad.
Estes testemunhos e ações do Profeta (haddith) construíram a fundação da cultura de intolerância e fanatismo e dos expurgos religiosos. Os antigos reinos da Cristandade, hoje reconhecidos universalmente como parte do mundo Islâmico, somente vieram a sê-lo da mesma forma que aquelas tribos Judaicas da Arábia se islamizaram: por terem sido banhados em sangue e subjugados pela força.
As cláusulas da jizya e da sujeição dos não-Muçulmanos na shar’ia não foram aplicadas com força total desde a metade do século XIX, mas o retorno à aplicação estrita da lei é o objetivo dos jihadistas atuais que buscam restaurar a ortodoxia da fé. Estes estão no controle dos dois maiores países do Oriente Médio. Em março de 2007 gangs de Muçulmanos batiam nas portas dos Cristãos em Baghdad exigindo o pagamento da jizya [XXVII]. Em dezembro de 2011 Yassir Al-Burhami, um líder salafista (movimento egípcio de rigorismo Muçulmano) reiterou a clássica lei islâmica a respeito dos dhimmis: “Designar infiéis a posições de autoridade sobre Muçulmanos é proibido. Allah disse: ‘Allah jamais permitirá aos infiéis qualquer forma (de triunfo) sobre os Crentes’ (Corão, 4:141 [M]). Ele também declarou que os Muçulmanos do Egito deveriam também começar a coletar a jizya dos Cristãos.
Al-Burhami também citou os precedentes de Muhammad como guia para os Muçulmanos que vivem em países nos quais ainda são minorias: “Os Muçulmanos podem usar todas as formas de conduta usadas pelo Profeta Muhammad. Que ele ainda estava em Meca ele lidou com os infiéis de uma certa maneira e quando os Muçulmanos estiverem em minoria ELES PODERÃO LIDAR COM OS INFIÉIS DESTA MANEIRA. ‘Abstenham-se de qualquer ação, rezem e paguem a zakkat’. Em muitos países infiéis, como a Palestina ocupada, instruímos os Muçulmanos a fazerem exatamente isto. Nós não mandamos os Muçulmanos em Gaza lançar foguetes todos os dias, o que poderia levar à completa destruição do país inteiro. Mandamos que eles adiram ao cessar-fogo. Quando o Profeta Muhammad chegou em Al-Madinah (Medina) ele assinou um tratado de paz com os Judeus sem força-los a pagar a jizya. Isto era necessário no momento. Mas quando eles violaram o tratado, ele os combateu e, finalmente, impôs a jizya sobre o Povo do Livro. Podemos lidar com os Cristãos (do Egito) como com os Judeus de Al-Madinah. Isto é possível” [XXVIII].
A ideia que os Cristãos “devem se sentir submissos” (Corão 9:29) em terras Muçulmanas continua viva. Quando a primeira igreja Católica no Qatar abriu, em março de 2008, ela não tinha cruz, nem sino, nem campanário e nenhum sinal religioso. “A ideia”, explicou o Pastor Padre Tom Veneración, “era ser discreto porque não queremos inflamar nenhuma sensibilidade” [XXIX]. Nas Filipinas a igreja na então cidade Muçulmana de Marawi também não tinha cruz. Um Padre Católico, Padre Teresito Soganub, explica: “Para evitar discussões e desentendimentos nós plantávamos a cruz no fundo dos nossos corações”. Sonagub, de acordo com agência Reuters, “não usa Crucifixo nem o colarinho clerical e usa uma barba em respeito a seus vizinhos Muçulmanos”. Ele celebra poucos casamentos, já que porco assado é um alimento básico para as festas dos Católicos filipinos [XXX] e isto ofenderia os Muçulmanos.
É Fácil perceber porque esta discrição. Pregando numa mesquita em Al-Damam, Arábia Saudita, o sheik Muhammad Saleh Al-Munajjid, recomendava o ódio aos Cristãos e Judeus como uma causa justa: “Os Muçulmanos devem” educar seus filho para a jihad. Este é o grande benefício da situação: educar as crianças para a jihad e odiar os Cristãos, os Judeus e os infiéis; educa-las para a jihad e reavivar o fogo da jihad em suas almas. Isto é o que é necessário agora” [XXXI].
O ódio às outras religiões, particularmente à Cristandade e ao Judaísmo, está manifesto na atitude a favor da conversão forçada nos países de maioria Muçulmana. A conversão do Islam ao Cristianismo é geralmente perseguida nestes países, principalmente no Paquistão e na Arábia Saudita, e praticamente todas as autoridades religiosas do mundo Muçulmano concordam que estes indivíduos merecem a morte. O próprio Profeta mandava: “Qualquer um que mude sua religião Muçulmana por outra, matem-no” [XXXII]. Esta continua sendo a posição de todas as escolas de jurisprudência Islâmica, embora haja alguma discussão se a lei se aplica somente aos homens ou também às mulheres.
Na Universidade Al-Azhar, no Cairo, a mais prestigiosa e influente instituição no mundo Islâmico, o manual por ela certificado como um guia confiável para os Muçulmanos Sunitas, diz: “Quando uma pessoa atingiu a puberdade e é sadia e voluntariamente apostasia o Islam, merece ser morta”. Embora teoricamente o direito de matar um apóstata é reservado ao líder da comunidade à qual ele pertença e outros Muçulmanos possam ser punidos se tomarem este direito para si, na prática um Muçulmano que mata um apóstata não precisa pagar nenhuma indenização nem praticar nenhum ato expiatório (como precisaria em outras casos de assassinato pela clássica lei Islâmica). Esta acomodação existe porque matar um apóstata “é matar alguém que merece morrer” [XXXIII].
INTOLERÂNCIA ISLÂMICA E ISLAMOFOBIA
Dado a longa e vergonhosa tradição de intolerância, é extremamente perverso que os porta-vozes Islâmicos rotineiramente acusam aos que apontam os fatos acima sobre o Islam de ... intolerância. De acordo com esses porta-vozes e seus crédulos simpatizantes da esquerda, qualquer observação sobre a cruel realidade do mundo Islâmico é evidência de “Islamofobia” –ódio irracional de todos os Muçulmanos e não apenas daqueles que utilizam o terrorismo em nome de Allah ou brutalizam mulheres como obrigação religiosa. Inúmeros relatos amplamente publicados, incluindo um do Center for American Progress, ligado ao Partido Democrata, publicamente culparam figuras conservadores proeminentes que criticaram a misoginia, a intolerância e o terrorismo promovido pelas instituições Muçulmanas e as estigmatizaram de “Islamofóbicas” [XXXIV].
O termo Islamofobia é uma das armas preferidas da Irmandade Muçulmana e suas aliadas, as organizações jihadistas no Ocidente. Grupos da Irmandade Muçulmana como Council on American-Islamic Relations (CAIR), ligado ao Hamas, utilizam este termo para acusar de crimes de pensamento as preocupações legítimas com a intolerância, a misoginia e o apoio a entidades terroristas como o Hezbollah e o Hamas. Voltaire disse “Saber quem o governa (ou, no caso, querem governar) é saber quem você não pode criticar”.
A campanha para suprimir todos os links do Islam com o terrorismo Islâmico cresceu após o ataque as Torres do WTC, quando grupos da Irmandade Muçulmana e seus aliados esquerdistas prevaleceram na Administração Obama e conseguiram remover toda menção ao Islam e à jihad dos manuais de treinamento antiterrorista do FBI e outras agências. Estes agentes esquerdistas num estado lamentável de despreparo são incapazes de avaliar inteligência sobre ameaças jihadistas. Esta condição de ignorância proposital rendeu amargos frutos em abril de 2013 quando terroristas islâmicos explodiram uma bomba na maratona de Boston. Tanto os russos como o governo saudita avisaram ao FBI sobre as intenções de Tamerlan Tsarnaev. Mas o FBI descartou os avisos porque seus agentes estavam cegos em relação a suas conexões com a jihad islâmica global e consideram-no como um “nacionalista” Checheno, engajado numa luta que era problema russo e nada tinha a ver com os Estados Unidos.
O objetivo da campanha que inventou a “Islamofobia” é desarmar o Ocidente face às ameaças Islâmicas, e, além disso, criar nas sociedades livres as disposições blasfemas da lei islâmica, proibindo qualquer crítica ao Islam. Esta proibição impediria, por exemplo, o reconhecimento do ódio aos Judeus que permeia os textos sagrados do Islam, bem assim como os pronunciamentos dos líderes Islâmicos [XXXV]. O que também tornaria nulo e vazio a Primeira Emenda da Carta de Direitos. A adoção de leis criminalizando a “Islamofobia” impediria também qualquer crítica aos maus tratos institucionalizados de mulheres e gays.
Se esta possibilidade parece improvável, considerem que os conselhos estudantis de quatro de nossas Universidades de elite incluindo UCLA e Berkeley aprovaram por unanimidade de votos resoluções anti-Islamofobia exigindo tolerância zero com aqueles que expressam opiniões assim consideradas. Uma das principais defensoras destas resoluções e líder de dois fronts da Irmandade Islâmica, Sadia Saifuddin, foi recentemente nomeada pelos diretores do sistema de Universidades da Califórnia para representante de todos os estudantes [XXXVI].
Leis blasfemas protegendo o Islam podem não ser adotadas no Ocidente, mas as turbas Islâmicas estão prontas para força-las. No outono de 2005 violentos distúrbios Muçulmanos, que resultaram na morte de mais de cem pessoas ocorreram por causa da publicação de cartuns sobre Mohammed na Dinamarca. Na onda da indignação causada pelos distúrbios um grupo de escritores publicou um manifesto intitulado “Juntos enfrentaremos o Novo Totalitarismo” [XXXVII]. Esta genuína manifestação contra a intolerância, declarava: “Depois de termos vencido o fascismo, o Nazismo e o Stalinismo, o mundo agora se encontra frente a uma nova ameaça totalitária global: o Islamismo. Nós, escritores, jornalistas, intelectuais clamamos pela resistência ao totalitarismo religioso e pela promoção da liberdade, iguais oportunidades e valores seculares para todos. Recusamos renunciar ao nosso espírito crítico por medo de sermos acusados de “Islamofobia”, um execrável conceito que confunde crítica ao Islam como religião e estigmatização dos que nele creem. Defendemos a universalidade da liberdade de expressão, de modo que um espírito crítico possa existir em todos os continentes, em relação a todo e qualquer maltrato por razões dogmáticas” [XXXVIII].
OS CANÁRIOS NA MINA DE JIHAD ISLÂMICA
Os principais alvos da intolerância Islâmica, os canários nas minas [XXXIX] para avisar a todos os não-Muçulmanos no caminho da jihad são, obviamente, os Judeus e o Estado de Israel. Os líderes Islâmicos têm afirmado ad nauseam seu desejo de que o Estado Judeu cesse de existir – uma agenda genocida por si mesma que só pode ser levada a efeito através de um Holocausto no Oriente Médio. Mahmoud Ahmadinejad, o Ex-presidente do Iran clamou por este Holocausto (sem nenhuma dissenção de monta do mundo Muçulmano), dizendo que “o aniquilamento do regime Sionista ocorrerá” e que já tinha sido previsto pelo Ayatollah Khomeini: “O Iman disse que este regime ocupando Jerusalém deve desaparecer das páginas no tempo” – uma declaração geralmente, mas não acuradamente, traduzida no Ocidente por “o Iman disse que Israel deve ser varrido do mapa”.
Noutras ocasiões, Ahmadinejad esclareceu o objetivo: “A Islâmica umma [XL] (comunidade dos Crentes) não permitirá que seu inimigo histórico [Israel] viva em sua terra sagrada”, e “não podemos admitir nenhum compromisso relacionado com a Palestina .... Isto significaria a derrota do mundo Islâmico”. Na mente de Ahmadinejad a destruição de Israel não tarda: “Não há dúvida de que a nova onda (de ataques) na Palestina logo varrerá esta chaga desgraçada [Israel] da face do mundo Islâmico”. Os palestinos tornaram este objetivo genocida mais claro. Nas palavras de Mahmoud al-Zahar, fundador do Hamas: “Não há lugar entre nós para vocês Judeus e vocês não têm futuro entre as nações do mundo. Vocês estão marcados para o aniquilamento” [XLI].
Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah (Partido de Allah) proclamou o mesmo objetivo: “Se eles [os Judeus] se juntarem todos em Israel eles nos pouparão o trabalho de persegui-los no mundo inteiro” e num pronunciamento de 1992 o Hezbollah declarou “guerra aberta até a eliminação de Israel e até a morte do último Judeu na Terra” [XLII].
Este ódio aos Judeus e à sua existência emana diretamente do chamado de Mohammad a todos os Muçulmanos para “enfrentar os Judeus e mata-los” até o último deles. Neste sentido o Sheik Yusuf al-Qaradhawi, o líder espiritual da Irmandade Muçulmana que a Administração Obama ajudou a colocar no poder no Egito, proclamou: “Através da história, Allah impôs a punição sobre o povo [Judeu] por sua corrupção. Da última vez que ele fez isto foi através de Hitler. Por meio de tudo que ele fez a eles – embora eles [Judeus] exageram sobre os resultados – ele conseguiu coloca-los em seu lugar. Aquilo foi punição divina. Se Allah assim o desejar, da próxima vez eles estarão nas mãos dos Crentes...” [XLIII].
Para os jihadistas os Judeus são apenas a primeira linha de ataque. Em 1998 o World Islamic Front liderado por Osama bin Laden, declarou formalmente “a jihad contra os Judeus e os Cruzados”, significando as nações Cristãs (como são chamadas pelos jihadistas) da América e da Europa. A fatwa [N] declarava: “a morte dos Americanos e seus aliados – civis e militares – é um dever pessoal de todos os Muçulmanos em qualquer país em que seja possível fazê-lo” [XLIV].
Na conferência “O Mundo sem Sionismo” ocorrida em Teerã em outubro de 2005, os delegados cantaram “morte a Israel, morte à América, morte à Inglaterra” enquanto o anfitrião, Ahmadinejad, sob os aplausos da assembleia, predizia que “com a ajuda do Todo Poderoso muito em breve teremos um mundo sem América e Sionismo, apesar daqueles que duvidam” [XLV].
Tal como Ahmadinejad. Nassan Nasrallah também quer a destruição da América: “Que o mundo todo me ouça. Nossa hostilidade ao Grande Satã [América] é absoluta .... Sem levar em consideração de como o mundo mudou depois de 11 de setembro, ‘Morte à América’ continuará sendo nosso reverberante e poderoso slogan, ‘Morte a América’”.
Este comando aterrorizante é a extensão lógica e o coroamento da intolerância Islâmica.
[I] Discurso de Obama no Cairo, New York Times, quatro de junho de 2009
[II] N do T: As letras indicam notas explanatórias do Tradutor, reunidas no final do artigo, com a apresentação completa das Suras citadas parcialmente pelo Autor.
[III] “Sheik Yousuf al-Qaradawi: Allah impôs Hitler sobre os Judeus para puni-los – Se Allah desejar da próxima vez será pelas mãos dos Crentes”, MEMRI-TV.org, 28-30 de janeiro de 2005
[IV] N do T: O nome original era Yathrib e foi mudado quando da Hijra (fuga de Mohammed de Meca). Yathrib tornou-se, em sua honra, Madinat al-Nabi - Cidade do Profeta – onde Muhammad está enterrado na al-Masjid an-Nabawi – a Mesquita do Profeta
[V] “Eu expulsarei os Judeus e Cristãos da Península Arábica e não deixarei ninguém que não seja Muçulmano” (Sahih Muslim 19, 4366)
[VI] Raymond Ibrahim, video: “I hate Christians and Am disgusted by them – Muslim Cleric”, in RaymondIbrahim.com, 1º de abril de 2013.
[VII] V. S. Naipaul, Among the Believers: An Islamic Journey, Vintage Books, 1982, p. 18
[VIII] Philip Mansel, Constantinople: City of the World Desire 1453-1924, St. Martin’s Griffin, 1998, p. 437
[IX] Aid to the Church in Need, “Religion Freedom in the Majority Islamic Countries 1998 Report:Turkey”, op.cit
[X] Lord Kinross, The Otoman Centuries: The Rise and Fall of the Turkish Empire, Morrow Quill 1979, pp. 559-560
[XI] Aid to the Church in Need, “Religious Freedom in the Majority Islamic Countries 1998 Report: Cyprus”, op. cit.
[XII] Ibid.
[XIII] Luiza Oleszczuk, “Christians could disappear from Iraq and Afghanistan”, Christian Post, 30 de dezembro de 2011.
[XIV] Aid to the Church in Need, “Religious Freedom in the Majority Islamic Countries 1998 Report Iraq: http://alleanzacatolica.org/acs/acs_english/report_98/iraq.htm
[XV] Charlene Gubash, “Egypt’s Coptic Christians say they are no longer safe”, NBC News, 20 de junho de 2013.
[XVI] Stephen Farrell and Rana Sabbagh Gargour, “All my staff at the church have been killed – they disappeared
[XVII] Simon Kent, “Christians face being driven from the Middle East”, Toronto Sun, 9 de junho de 2013.
[XVIII] “We are the Church of Islam: Interview with de Patriarch Antioque Grégoire III Laham”, 30 Days, Issue No. 10, 2005
[XIX] Bharati Krishna, “Pakistan Hindus mercilessly killed, forcibly converted do Islam”, Haindava Keralam, 29 de abril de 2012.
[XX] No início do século VII (622) se aceitarmos o relato canônico da vida de Mohammed.
[XXI] Bat Ye’or, The Decline of Eastern Christianity Under Islam: From Jihad to Dhimmitude, Farleigh Dickinson University Press, 1996, p. 44
[XXII] Citado por Bat Ye’or, op. Cit., pp. 271-272
[XXIII] N do T: Scholar Mediterrâneo do século XIV, da região onde hoje é a Tunísia, Abd-ar-Rahmân Abû Zayd ibn Muhammad ibn Muhammad ibn Khaldûn al-Hadramî (1322-1406). Um dos principais historiadores Muçulmanos. Suas principais obras são Muqaddimah (Uma Introdução à História) e At Ta’rîf bi-ibn Khaldûn wa rihlatuhu gharban wa-sharkan (Biography of Ibn Khaldûn and His Travel in the West and in the East).
[XXIV] Bat Ye’or, p. 296
[XXV] Sahih Muslim, traduzido para o Inglês por Abdul Hamid Siddiqi, Kitab Bhavan, edição revista 2000, vol. 3, livro 17, nº 4364
[XXVI] Este incidente é quase certamente apócrifo, não obstante é considerado autêntico na tradição Islâmica. Muhammed Ibn Ismaiel Al-Bukhari, Sahihal-Bukhari: The Translation of the Meanings, traduzido para o Inglês por Muhammad M. Khan, Darussalam, 1997, vol. 4, livro 56, nº 2941
[XXVII] “Muslims Forcing Christian Assyrians in Baghdad Neighborhood to pay ‘Protection Tax’” , Assyrian International News Agency, March, 18, 2007
[XXVIII] “Egyptian Salafi Leader Yassir Al-Burhami Compares the Christians of Egypt to the Jews of Al-Madinah”, Middle East Media Research Institute (MEMRI), December 3, 2011.
[XXIX] Sonia Verma, “First Catholic Church Opens in Qatar, Sparking Fear of Backlash Against Christians” Fox News, 14 de março de 2008.
[XXX] Carmel Crimmins, “Phillipines’ Islamic city proud to be diferent”, Reuters, 17 de março de 2008.
[XXXI] Este sermão não está datado. Como outros citados aqui está postado no site Saudita Al-Minbar (www.alminbar.bet).
[XXXII] Muhammad Ibn Ismaiel Al-Bukhari, Sahih al-Bukhari: The Translations of the Meanings, translated by Muhammad M. Khan, Darussalam, 1997, vol 9, livro 84, nº 57 (ver também a nota L).
[XXXIII] Reliance of the Traveller, o8.1, o8.4.
[XXXIV] Wajahat Ali, Eli Clifton, Matthew Duss, Lee Fang, Scott Keyes e Faiz Shakir, “Fear Inc.: The Roots of Islamophobia Network in America, The Center for American Progress, August 2011, listaram cinco líderes “islamofóbicos”: Frank Gaffney, David Yerushami, Daniel Pipes, Robert Spencer e Steve Emerson. Estes nomes aparecem na maioria dos relatos de “islamofobia”, junto com David Horowitz, Michael Savage, Pat Robertson, Sean Hannity, Bill O’Rilley, Mark Steyn, Michelle Malkin, Glenn Beck e Pamela Geller.
[XXXV] Evidenciada no notório pronunciamento de Mohammed: “O fim do mundo não chegará se os Muçulmanos não lutarem contra os Judeus e mata-los até que os Judeus se escondam atrás de uma pedra ou uma árvore e a pedra ou a árvore gritarem: Ó Islam, há uma Judeu atrás de mim; venham e matem-no” (Sahih Muslim 6985).
[XXXVI] As outras duas são as Universidades da Santa Clara e Davis (http://frontpagemag.com/2013/robert-spencer/islamic-supremacist-nominated-as-uc-student-regent/. Ver também David Horowitz & Robert Spencer, Islamophobia: Thought Crime of the Totalitarian Future (pamphlet) , September 8, 2011 (http://frontpagemag.com/2012/david-horowitz-and-robert-spencer/islamophobia-thought-crime-of-the-totalitarian-future-4/.
[XXXVII] http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/hi/europe/4764730.stm
[XXXVIII] Ibid.
[XXXIX] N do T: A velha prática de levar canários para minas de carvão subterrâneas já salvou a vida de muitos mineiros. Enquanto o passarinho cantava, tudo ia bem. Se ele silenciasse era sinal de perigo iminente, como um vazamento de gás metano ou monóxido de carbono. Soava, então, um alarme e a mina era evacuada.
[XL] N do T: Ummah é a palavra árabe que significa comunidade ou nação, comumente usada no contexto islâmico para indicar a ‘comunidade dos crentes’: ummat al-muminin, todo o mundo muçulmano incluindo a diáspora. O Corão usa Ummah Wahida para se referir ao mundo islâmico unificado. (Ver, de autoria do Tradutor, SUBSÍDIOS PARA ENTENDER O ISLAM II, em http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=1937)
[XLI] “Hamas Leader Mahmoud al-Zahar Justifies Persecution of Jews in History an Promises that Jews ‘Are Headed to Annihilation’ “, MEMMI, November 12, 2010.
[XLII] “The Islamic Genocide Plan”, FrontPage Magazine.com, December 1, 2006. Ver também “Statements by Radical Muslims calling for the destruction of Israel (and its ally, the United States, Discover the Networks, January 2007, http://www.discoverthenetworks.org/Articles/genocidequotesjan.html. Citações de Jihadistas contemporâneos são tomadas preferencialmente dessas duas fontes.
[XLIII] “Para concluir a minha admoestação eu gostaria de dizer que o que eu mais espero é que, ao me aproximar do fim da minha vida, Allah me conceda a oportunidade de ir para a terra da jihad e resistência, mesmo que seja numa cadeira de rodas. Eu atirarei nos inimigos de Allah, os Judeus, e eles jogarão uma bomba sobre mim e, portanto, eu terminarei minha vida com o martírio”. Sheik Yusuf al-Qaradhawi: “Allah imposed Hitler upon the Jews to Punish Them – Allah Willing, the Next Time will be at the Hands of the Believer”, MEMRITV.org, January 28-30, 2005.
[XLIV] Declaração do World Islamic Front statement “Jihad Against Jews and Cruzaders”, February 23, 1998, em http://www.fas.org/irp/world/para/docs/980223-fatwa.htm
[XLV] Safa Haeri, “Iran on course for a showdown”, Asia Times, 28 de outubro de 2005