Israel deve ser livre para terminar a erradicação do Hamas
O Hamas não pode ser destruído por um cessar-fogo permanente
THE JEWISH CNRONICLE
The JC Leader - 30 NOV, 2023
Houve poucas cenas mais comoventes desde 7 de outubro do que as reuniões entre reféns libertados e suas famílias. Mas nunca se deve esquecer a razão pela qual estas reuniões são necessárias: porque, além de massacrar 1.200 israelitas, o Hamas também raptou mais de 200 e manteve-os em Gaza como instrumentos de negociação. Algumas das reacções às libertações beiraram o obsceno, como se o Hamas merecesse reconhecimento por algum tipo de gesto humanitário. Na realidade, utilizou os reféns para extorquir a libertação de prisioneiros palestinianos detidos em Israel e para ganhar espaço de manobra às operações militares de Israel. Os israelitas têm razão ao argumentar que os reféns só foram libertados porque o Hamas está desesperado por uma trégua das FDI.
Tem havido uma pressão compreensível dentro de Israel para trazer os reféns para casa. Mas os porta-vozes israelitas têm razão em repetir o mantra de que o objectivo primordial das operações militares em Gaza é destruir o Hamas. Isso não pode ser alcançado através de um cessar-fogo permanente, como alguns exigem. O apoio inicial resoluto do Presidente Biden ao direito de Israel se defender começou a enfraquecer. E na semana passada o secretário dos Negócios Estrangeiros, Lord Cameron, deu um sermão aos seus anfitriões israelitas sobre o número de mortes de civis em Gaza. Os números são obviamente elevados, mas a responsabilidade recai sobre o Hamas por se incorporar entre os escudos humanos civis e por se recusar a render-se.
Livro de HEITOR DE PAOLA
- RUMO AO GOVERNO MUNDIAL TOTALITÁRIO - As Grandes Fundações, Comunistas, Fabianos e Nazistas
https://livrariaphvox.com.br/rumo-ao-governo-mundial-totalitario
Se quisermos que Israel consiga erradicar o Hamas, a pausa para permitir a libertação de alguns reféns terá de terminar. Um longo cessar-fogo deixaria o Hamas apenas amolgado e permitir-lhe-ia reagrupar-se e rearmar-se. A comunidade internacional pode estar indecisa, mas Israel sabe o que tem de fazer.