Meta se alia a ativistas anti-Israel e declara que ameaça à democracia do Oriente Médio não é realmente "discurso de ódio"
Conselho consultivo afirma que 'do rio ao mar' é usado por vários grupos e tem vários significados
WORLD NET DAILY -A Free Press for a Free People
Por Bob Unruh 5 de setembro de 2024
Tradução: Heitor De Paola
Um conselho formado pela Meta, empresa controladora do Facebook, adotou a posição anti-Israel de que o slogan que há muito ameaça a própria existência da democracia no Oriente Médio, "do rio ao mar", na verdade não é "discurso de ódio".
Isso significa que o apelo pela destruição de Israel é bem-vindo nas plataformas de software da corporação, incluindo o Facebook.
O conselho do Meta confirmou que o slogan expressa "solidariedade com os palestinos", mas não necessariamente pede violência "ou exclusão", embora essa tenha sido a intenção expressa do slogan por décadas.
A Meta disse que seu conselho consultivo concluiu: "Ao manter as decisões da Meta de manter o conteúdo, a maioria do conselho observa que a frase tem vários significados e é usada pelas pessoas de várias maneiras e com diferentes intenções".
O relatório do Meta admitiu que uma "minoria" no conselho estava preocupada "que, como a frase aparece na carta do Hamas de 2017 e devido aos ataques de 7 de outubro, seu uso em uma postagem deveria ser presumido como uma glorificação de uma entidade designada, a menos que haja sinais claros do contrário".
Foi a Liga Antidifamação que confirmou que a frase "inerentemente" pede a eliminação de Israel.
"É fundamentalmente um chamado para um estado palestino que se estenda do Rio Jordão até o Mar Mediterrâneo, território que inclui o estado de Israel, o que significaria o desmantelamento do estado judeu. É uma acusação antissemita que nega o direito judeu à autodeterminação, inclusive por meio da remoção de judeus de sua terra natal ancestral", confirmou a organização.
Os ativistas anti-Israel do Conselho de Relações Americano-Islâmicas elogiaram a decisão e, no decorrer de sua declaração, a redefiniram.
A organização disse que "acolheu com satisfação a decisão do conselho de supervisão da Meta (empresa controladora do Facebook) de que o uso da frase 'do rio ao mar, a Palestina será livre', que alguns ativistas dizem usar para pedir que israelenses e palestinos vivam juntos em um estado com direitos iguais, não constitui inerentemente discurso de ódio".
Na verdade, para israelenses e palestinos "viverem juntos em um estado com direitos iguais" já é o status quo em Israel, o que não priva os moradores de direitos por causa de suas crenças.
O problema para os palestinos é que a nação judaica, que apresenta esse nível de igualdade, ainda existe.
O porta-voz do CAIR, Ibrahim Hooper, disse em uma declaração: "Agradecemos ao Meta por reconhecer que os ativistas judeus, palestinos e outros que às vezes usam essa frase como forma de defender que israelenses e palestinos vivam juntos em um estado com direitos iguais não estão se envolvendo em discurso de ódio."
Ele acusou que há "genocídio em Gaza", aparentemente por causa da resposta de Israel aos terroristas do Hamas que invadiram Israel a partir de Gaza em 7 de outubro e massacraram cerca de 1.200 civis inocentes, muitas vezes de maneiras horríveis.
Mas até mesmo fontes de esquerda na internet confirmam que "do rio ao mar" é uma frase política que se refere à área entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, usada desde sua criação para significar que a região, incluindo Israel, deveria consistir em um único estado.
Já na década de 1960, a Organização para a Libertação da Palestina o utilizou para pedir um "estado... que substituiria Israel".
A explicação da web observa que "qualquer ativista pró-Palestina considera isso 'um chamado à paz e igualdade' após décadas de governo militar israelense sobre os palestinos, enquanto para muitos ativistas pró-Israel isso é visto como um chamado à 'destruição' de Israel".
Terroristas do Hamas usaram essa informação em seu estatuto de 2017, levando críticos a acusá-los de fazer apelos pela "remoção ou extermínio" da população judaica da região.
As fontes na verdade não concordam sobre a origem da frase, e algumas alegam que ela deriva de uma formulação diferente que foi usada ao longo dos anos. Algumas alegações sugerem que ela defende a liberdade palestina de Israel, Jordânia e Egito.
Mas em 1969 a OLP disse que a frase pedia "um único estado secular democrático que substituiria Israel".
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NOTA DO EDITOR/TRADUTOR:
A hipocrisia da Meta é de pasmar para aqueles que alguma vez confiaram nessas plataformas, grupo do qual me exclui por conta própria. Este é um ponto fundamental no debate sobre liberdade de expressão. A Meta tem todo direito de ser anti-Israel, mas QUE DIGA ISTO CLARAMENTE E SE SUBMETA ÀS CRÍTICAS. O que estão fazendo é negar que o brado “from the river to the see Palestine shall be free” não é pela destruição de Israel, quando SABEM MUITO BEM QUE É! Não são “vários grupos que a usam com significados diferentes”. Isto é evidente MENTIRA!
Acho uma imbecilidade atordoante esta expressão “discurso de ódio” inventada aliás por essas plataformas de redes sociais. É uma expressão vazia, sem nenhum significado psicológico. Deve ser extinta!
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Bob Unruh
Bob Unruh joined WND in 2006 after nearly three decades with the Associated Press, as well as several Upper Midwest newspapers, where he covered everything from legislative battles and sports to tornadoes and homicidal survivalists. He is also a photographer whose scenic work has been used commercially. Read more of Bob Unruh's articles here.
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