24 de agosto de 2017
“É preciso ser muito, muito pueril para acreditar que existem, de um lado, os “muçulmanos tradicionais” bonzinhos e de outro os terroristas malvadinhos. Ambos trabalham para o mesmo fim, a islamização do mundo ocidental, estes usando a violência, aqueles a sedução e o engodo. O maquiavelismo dos tradicionalistas chega ao ponto de querer, segundo o projeto de René Guénon, restaurar uma fachada de catolicismo tradicional SOB A DIREÇÃO SECRETA DE MUÇULMANOS. René Guénon esclarece que, se isso falhasse, seria preciso INVADIR O OCIDENTE pela força. A articulação entre tradicionalismo, terrorismo e “ocupação pela imigração” não poderia ser mais clara. É uma treta de grande escala, à qual alguns jovens deslumbrados servem como escravos voluntários, subindo nas tamanquinhas, entre espasmos de indignação histérica, quando alguém tenta adverti-los do erro que cometem.”
“Exatamente como os comunistas, os muçulmanos têm um discurso para exportação e outro para consumo interno. No Ocidente, é ecumenismo, é fraternidade, é até “unidade transcendente das religiões”. Nos países muçulmanos, é monopólio da religião islâmica e cadeia ou morte para quem pregue o cristianismo em público. Só isto já basta para mostrar o que é a cabeça dos “muçulmanos tradicionais” — só diferente da dos terroristas no mesmo sentido em que, no Brasil, o Partidão divergia da “luta armada”.
“Muçulmanos “moderados” adoram diálogo inter-religioso NO EXTERIOR. Nos seus países, gostam mesmo é de tapar a boca dos infiéis.”
“Uma civilização superior não é aquela que consegue destruir os seus inimigos, mas a que é capaz de absorvê-los e acomodá-los como partes dela. Vocês conseguem imaginar a civilização islâmica absorvendo e acomodando em si a ciência ocidental, a tecnologia ocidental, a literatura ocidental, a arte ocidental como os bárbaros europeus absorveram o legado grecolatino e asiático? Imaginam meninos muçulmanos lendo Rabelais, Flaubert e Henry Miller nas escolas? Imaginam multidões de senhoras de burqa apreciando numa galeria as artes figurativas ocidentais, que sua religião proíbe? Imaginam um governo islâmico preservando os vitrais das catedrais góticas e o legado inteiro da arte sacra européia como valiosos patrimônios civilizacionais? Essas coisas não acontecerão nunca. Imaginam aos governos muçulmanos publicando e divulgando as grandes obras da mística cristã como a Europa publica e divulga as da mística islâmica? O Islam só pode crescer destruindo, suprimindo e proibindo, como sempre fez. E não venham me falar das belezas da filosofia islâmica, da mística islâmica etc. Essas coisas são admiráveis e existiram, mas banidas da vida pública e só cultuadas em círculos fechados, quase sempre vistos com suspeita pelas autoridades (leiam Al-Ghazali). A civilização islâmica não absorve nem sequer o que ela mesma produz de melhor. A islamização da Europa será a maior supressão de valores civilizacionais que já se viu no mundo.”
https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2017/08/24/muculmanos-tradicionais/