Netanyahu declara na ONU: 'A tocha de Israel brilhará para sempre – Am Yisrael Chai'
“ Nenhum exército fez mais para proteger civis do que Israel”, disse Netanyahu, defendendo as ações do país em Gaza.
WORLD ISRAEL NEWS
Equipe do World Israel News - 27 SET, 2024
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu discursou hoje na Assembleia Geral das Nações Unidas, concentrando-se principalmente na violência contínua no Líbano e na ameaça representada pelo Irã.
O discurso de Netanyahu ocorreu poucos dias após o presidente dos EUA, Joe Biden, discursar na Assembleia Geral, enfatizando o apoio dos Estados Unidos a Israel diante das recentes escaladas. Ele pediu o fim da guerra, exigindo que o Hamas desarmasse e libertasse todos os reféns.
O primeiro-ministro começou condenando os ataques de 7 de outubro, quando terroristas se infiltraram em Israel, cometendo o que ele descreveu como “atrocidades inimagináveis”. Ele prometeu: “Não descansaremos até que os reféns restantes sejam devolvidos em segurança”. Acompanhado por familiares dos reféns, Netanyahu prometeu: “Traremos seus entes queridos para casa. Não pararemos até que esta missão seja cumprida”.
Ele enfatizou as escolhas cruciais que o Oriente Médio enfrenta, apresentando dois futuros potenciais: um de normalização com as nações árabes e o outro de conflito contínuo alimentado pelo Irã e seus aliados. “Israel busca a paz, Israel faz a paz e Israel fará a paz novamente”, declarou ele, ressaltando o comprometimento de Israel com a estabilidade na região.
Voltando sua atenção para o Irã, Netanyahu criticou a comunidade global por sua leniência em relação a Teerã, afirmando: “O Irã financia redes terroristas em cinco continentes. O mundo apaziguou o Irã por muito tempo. Esse apaziguamento deve acabar agora.” Ele apelou ao Conselho de Segurança da ONU para interromper o apoio ao Irã e garantir que ele nunca adquira armas nucleares, alertando: “Se vocês nos atacarem, nós atacaremos vocês. Chegaremos a todos os cantos do Oriente Médio.”
Biden destacou a crise humanitária em Gaza, acusando o Hamas de explorar a ajuda destinada a civis. “Terroristas roubam alimentos que permitimos entrar em Gaza e inflacionam os preços para manter o controle”, disse ele, instando a comunidade internacional a reconhecer a necessidade de desmantelar o Hamas.
Abordando o conflito regional mais amplo, Biden condenou as ações do Hezbollah após o ataque inicial, que levou ao deslocamento de milhares de israelenses. “O Hezbollah disparou foguetes e mísseis de casas particulares, escolas e hospitais. Israel tem todo o direito de se defender, e é exatamente isso que eles estão fazendo”, afirmou.
Ambos os líderes enfatizaram o potencial para a reconciliação histórica entre Israel e a Arábia Saudita, com Netanyahu descrevendo-a como um “verdadeiro pivô da história” que poderia transformar o Oriente Médio. “Alcançar a paz com a Arábia Saudita frustraria os planos do Irã e criaria parcerias sem precedentes”, ele afirmou. Biden ecoou esse sentimento, destacando a oportunidade para uma coalizão mais ampla de nações que buscam a paz.
Netanyahu concluiu seu discurso com um chamado à solidariedade internacional contra o terrorismo e uma condenação daqueles que difamam os esforços de Israel. “Nenhum exército fez mais para proteger civis do que Israel”, disse ele, defendendo as ações da nação em Gaza.
Refletindo sobre sua carreira diplomática de 40 anos, Netanyahu relembrou seu primeiro discurso na ONU em 1984, onde se opôs a uma proposta de expulsar Israel. “Hoje, eu me oponho às mesmas propostas — não do Hamas, mas de Mahmoud Abbas, que supostamente é um parceiro para a paz”, ele disse, instando a comunidade global a rejeitar o fanatismo e apoiar a democracia.
Ele terminou com uma declaração resoluta: “A tocha de Israel brilhará para sempre. Am Yisrael Chai.”