O debate entre Trump e Biden na CNN atrai 51 milhões de telespectadores em todas as redes e mais 30 milhões online
Por Jackson Richman , Nathan Worcester e Jacob Burg 29/06/2024
Tradução: Heitor De Paola
Mais de 51 milhões de pessoas assistiram ao debate televisivo de 27 de junho entre o presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, de acordo com dados da Nielsen Fast National citados pela apresentadora CNN (a partir das 17h00 horário do leste dos EUA de 28 de junho).
Os 51,3 milhões de pessoas que assistem ao debate representam a menor audiência de TV desde o primeiro debate presidencial de 2012 entre o presidente Barack Obama e o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney. Esta atraiu mais de 46 milhões de telespectadores, de acordo com a Nielsen.
Embora a CNN tenha sediado o debate, ele também foi transmitido simultaneamente por 22 redes e online.
Dos 51,3 milhões de telespectadores, 9,5 milhões sintonizaram o canal principal da CNN; 9,3 milhões na Fox News; 9,2 milhões na ABC News; e 4,1 milhões na MSNBC, de acordo com a CNN.
De acordo com a rede, 3,4 milhões de espectadores entre 25 e 54 anos assistiram ao programa no canal principal da CNN.
A CNN disse que o debate atraiu 2,5 milhões de streamers e obteve mais de 30 milhões de visualizações online, tornando-se o evento digital mais assistido da história da rede.
Mas os debates de 2020 e 2016 superaram em muito este primeiro debate de 2024 em termos de audiência televisiva.
Em 2020, 73,13 milhões de pessoas assistiram ao primeiro debate entre o presidente Trump e o futuro presidente Biden, enquanto aproximadamente 63 milhões assistiram ao segundo, de acordo com a Nielsen.
Em 2016, quando a disputa foi entre o candidato Trump e a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, o primeiro debate atraiu mais de 56 milhões de telespectadores, enquanto quase 44 milhões e mais de 49,5 milhões assistiram ao segundo e terceiro debates, respectivamente, segundo a Nielsen .
O debate deste ano, sem público no estúdio e com regras que permitiram que os moderadores da CNN silenciassem os microfones dos candidatos, foi mais contido do que os confrontos presidenciais anteriores.
Economia, aborto, segurança de fronteira, mudanças climáticas e política externa foram os principais tópicos durante a transmissão de mais de 90 minutos.
O ex-presidente Trump disse que aceitaria o resultado da eleição — se fosse “justo e legal”.
A noite foi marcada por diversas gafes, reviravoltas no meio das frases e ambos os candidatos às vezes esquivando-se das perguntas dos moderadores.
O presidente Biden, que teve uma voz rouca em partes do debate, às vezes teve dificuldades ao longo da noite.
Após o debate, a vice-presidente Kamala Harris reconheceu que o presidente teve um “começo lento”.
Mas, disse ela à CNN, trata-se da “escolha” que o povo americano fará em Novembro.
O presidente falou sobre seu desempenho no debate em 28 de junho.
“Sei que não sou um jovem, para dizer o óbvio”, ele disse em um comício na Carolina do Norte. “Não ando tão facilmente quanto costumava. Não falo tão suavemente quanto costumava. Não debato tão bem quanto costumava.
“Mas eu sei o que eu sei: eu sei como dizer a verdade. Eu sei o que é certo e o que é errado. E eu sei como fazer esse trabalho.”
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Jackson Richman is a Washington correspondent for The Epoch Times. In addition to Washington politics, he covers the intersection of politics and sports/sports and culture. He previously was a writer at Mediaite and Washington correspondent at Jewish News Syndicate. His writing has also appeared in The Washington Examiner. He is an alum of George Washington University.
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