
Isso ajudará a aumentar o engajamento dos aliados no Extremo Norte, diz o primeiro-ministro Jonas Gahr Støre.
Houve comemoração na cidade de Bodø, no norte da Noruega, depois que o primeiro-ministro norueguês anunciou, em 20 de maio, que a cidade havia sido escolhida como local para novos Centros Combinados de Operações Aéreas (CAOCs).
"Esta é uma decisão importante para a Noruega. Os interesses estratégicos mais importantes da Noruega estão no Extremo Norte [e], portanto, é natural que um novo centro de operações aéreas aliado seja localizado no norte", disse Støre diante de um público local.
O anúncio foi feito apenas cinco dias depois que o governo de Støre, em seu orçamento nacional revisado, destinou € 38 milhões para o que foi descrito como um "centro temporário".
Agora está claro que o novo CAOC terá sede permanente em Bodø. A cidade de antes abriga o Quartel-General Conjunto Norueguês (NJHQ), o centro de comando operacional das Forças Armadas do país.
"Ao localizar o centro junto com o quartel-general operacional das Forças Armadas Norueguesas, a área de Bodø se estabelece como um centro de gravidade para o gerenciamento de operações militares em nossas áreas vizinhas", sublinhou o PM Støre.
A OTAN já contava com dois CAOCs na Europa, em Uedem, na Alemanha, e Torrejón, na Espanha. A decisão de estabelecer um terceiro veio após a inclusão da Suécia e da Finlândia na aliança.
A construção do novo centro de comando aéreo deverá custar até NOK 9,4 bilhões (€ 830 milhões). Parte desse valor será destinada à modernização do QG da NJ, e parte será custeada pela OTAN.
O novo CAOC começará a executar suas operações em Bodø já em 2025, mas nos primeiros anos ficará temporariamente baseado em instalações militares existentes.
Até 450 pessoas serão empregadas no Centro de Operações Aéreas Combinadas.