O Ocidente secular não consegue entender as raízes religiosas da violência islâmica

O Ocidente materialista cada vez mais só entende motivos motivados por necessidades ou desejos materiais

November 14, 2024 Raymond Ibrahim

Tradução: Heitor De Paola

Como alguém entende crimes violentos que são apresentados como sendo “sem motivo”? Ou melhor ainda, como alguém entende crimes violentos se não consegue começar a compreender seu motivo declarado abertamente?

Por exemplo, o Ocidente secular e materialista cada vez mais só entende motivos por necessidades ou desejos materiais. Assim, roubo e estupro fazem todo o sentido, pois ambos são materialmente “gratificantes”. O Ocidente também ainda entende “paixões” humanas genéricas, como violência e até assassinato por vingança pessoal e assim por diante.

Como alguém pode entender crimes violentos se não consegue compreender seus motivos declarados abertamente?

Mas o que fazer com um homem que de repente decide esfaquear um grupo aleatório de pessoas ou crianças? Qual poderia ser seu motivo? Ou o que dizer de uma mulher que entra aleatoriamente em uma igreja durante um culto e começa a gritar ininteligivelmente?

Como o Ocidente não consegue entender o que levaria a um comportamento aparentemente inexplicável ou categorizá-lo de acordo com seus próprios paradigmas, com muita frequência aqueles que cometem esses crimes "bizarros" são descartados como "loucos". Eles parecem não ter motivo e, portanto, precisam de cuidados médicos e/ou psiquiátricos.

Entra em cena a criminalidade muçulmana no Ocidente. Não consigo nem começar a dizer quantas centenas de relatórios li nas últimas duas décadas sobre atos de violência e intolerância muçulmanos que terminam com as autoridades concluindo que os culpados agiram sem motivo algum e, portanto, devem estar sofrendo de um transtorno mental e precisando de tratamento.

Prática Padrão

Aqui estão apenas alguns exemplos recentes, principalmente daqueles dois bastiões europeus da migração muçulmana, França e Alemanha:

• França, 18 de outubro: Uma mulher que havia “dedicado sua vida” ao islamismo decapitou sua filha. Diagnóstico oficial: “ problemas de saúde mental ”.

• França, 26 de setembro: Depois de observar que um homem desconhecido atirou excrementos em duas igrejas — uma velha tática islâmica — o relatório conclui que o “homem pode estar sofrendo de problemas de saúde mental”.

• EUA, 23 de setembro: Embora um júri tenha considerado culpado um homem muçulmano que assassinou 10 pessoas em um supermercado do Colorado, a Associated Press o descreve em sua frase de abertura como "um homem doente mental ".

• Alemanha, 16 de setembro: Um migrante muçulmano da Síria com um histórico de comportamento criminoso que remonta à sua chegada em 2017, avistou um alemão de 79 anos usando uma cruz. Ele a arrancou e então deu um soco no rosto do septuagenário. As notícias da época afirmavam que “o sírio agora está em uma unidade psiquiátrica ”.

• Alemanha, 16 de agosto: Mursal Mohamed Seid, um migrante muçulmano somali, assassinou selvagemente um alemão. De acordo com relatos de notícias, “Ele esfaqueou sua vítima 111 vezes com uma faca antes de decapitá-la... O ataque foi tão violento que os intestinos da vítima vazaram enquanto ele ainda estava vivo... Dizem que Seid cometeu o crime em um delírio esquizofrênico e, portanto, foi colocado na ala de alta segurança do hospital distrital em Mainkofen, Baviera.”

• França, 24 de julho: “Um indivíduo” entrou em uma igreja, “jogou água nas velas e depois no sacristão que vinha em sua direção, fez orações em árabe, recitou versos do Alcorão e gritou 'Alá julgará'”. O relatório conclui que o indivíduo “ sofre de transtornos psiquiátricos ”.

Por que todos esses criminosos muçulmanos — que, mais uma vez, representam apenas uma gota no oceano de exemplos semelhantes que encontrei nas últimas duas décadas — foram considerados loucos?

Porque o Ocidente não consegue entender os motivos muçulmanos — especificamente os jihadistas. E não consegue entendê-los porque é impedido de entendê-los pelos poderes constituídos, que fizeram todo o possível para suprimir e censurar a verdade sobre o islamismo de alcançar a pessoa média no Ocidente.

Guerra irrestrita

A verdade é que o islamismo engendra ódio por não muçulmanos. Ele clama por intolerância, violência e até mesmo o massacre total de não muçulmanos simplesmente porque eles são não muçulmanos. Como tal, no passado e no presente, os muçulmanos fizeram o que pode parecer ininteligível — e, portanto, "louco" — de uma perspectiva ocidental secular, desde profanar cemitérios cristãos e decapitar estátuas cristãs até esfaquear e massacrar aleatoriamente não muçulmanos (uma característica regular das cidades da Europa Ocidental com grandes populações muçulmanas).

Na verdade, basta considerar dois fatos inter-relacionados para dar sentido a tudo isso. Primeiro, grupos jihadistas globais emitem regularmente declarações convocando muçulmanos a atacar e matar não-muçulmanos, especialmente no Ocidente. No início deste ano, por exemplo, o ISIS, de acordo com o Alcorão 9:5, convocou muçulmanos a matar não-muçulmanos em todos os lugares,

inclusive nas ruas e estradas da América, Europa e do mundo. Invadam suas casas, matem-nos e roubem sua paz de espírito por qualquer meio que vocês possam colocar as mãos. … detonar explosivos, queimá-los com granadas e agentes de fogo, atirar neles com balas, cortar suas gargantas com facas afiadas e atropelá-los com veículos. … Venha até eles de todas as portas, mate-os pelos piores meios, transforme suas reuniões e celebrações em massacres sangrentos, não faça distinção entre um civil kaffir [infiel] e um militar, pois todos eles são kuffar e a decisão contra eles é uma…. Procure intencionalmente alvos fáceis antes dos difíceis, alvos civis antes dos militares, alvos religiosos como sinagogas e igrejas antes de outros, pois … nossa batalha com eles é religiosa e nós os matamos onde quer que os encontremos em resposta ao comando de Allah Todo-Poderoso.

E agora a parte realmente perturbadora dessa equação: uma pesquisa da Pew revelou que, somente em 11 países, pelo menos 63 milhões e até 287 milhões de muçulmanos apoiam o ISIS. Da mesma forma, 81% dos entrevistados em uma pesquisa recente da Al Jazeera disseram que apoiam o Estado Islâmico.

Isso significa que, na mente das autoridades, matar aleatoriamente três crianças inocentes não pode ter motivo algum e, portanto, deve ser... espere só... loucura?

Então, vamos somar todos os fatos: 1) grupos islâmicos como o ISIS regularmente pedem o massacre total de não muçulmanos; 2) uma porcentagem significativa dos 1,8 bilhões de muçulmanos do mundo simpatizam com esses sentimentos porque — e aqui está o ponto principal — o ISIS não é a fonte desses sentimentos, o Alcorão e o Hadith são; 3) os muçulmanos continuam se envolvendo em ataques assassinos e outros comportamentos selvagens; mas 4) como o segundo ponto foi devotadamente escondido do povo do Ocidente, tal comportamento se torna inexplicável e, portanto, deve ser atribuído a "transtornos mentais".

Aliás, parece que estamos sendo preparados para outro assassino muçulmano ser abrigado atrás do escudo de “transtorno psiquiátrico”. De acordo com um relatório recente, Axel Rudakubana, o filho africano de migrantes que esfaqueou aleatoriamente três meninas pequenas até a morte na Inglaterra neste verão, aparentemente não está sendo acusado sob o Terrorism Act. “Para que um assunto seja declarado um incidente terrorista, a motivação precisaria ser estabelecida”, disse Serena Kennedy, chefe de polícia da polícia de Merseyside.

Isso significa que, na mente das autoridades, matar aleatoriamente três crianças inocentes não pode ter motivo algum e, portanto, deve ser... espere só... loucura?

Publicado originalmente sob o título “O gritante ponto cego do Ocidente em relação à loucura muçulmana e à insanidade islâmica”.

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MEU COMENTÁRIO

Da mesma forma, o desconhecimento da ideologia comunista faz com que ataques terroristas ou líderes comunistas que os comandam, sejam chamados de psicopatas, psicóticos, e outros epítetos quaisquer, num total desconhecimento das teorias e práticas psiquiátricas e da ideologia que se esconde por trás desses atos.

HEITOR DE PAOLA

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