ONU exige que Israel se retire da Cidade Velha de Jerusalém, Judeia e Samaria
Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas aprovada por esmagadora maioria pede que Israel se retire de todas as áreas capturadas em 1967, incluindo Jerusalém Oriental.
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Equipe do World Israel News - 4 DEZ, 2024
A Assembleia Geral das Nações Unidas votou para aprovar uma resolução na terça-feira à noite exigindo o estabelecimento de um estado palestino e a retirada de Israel de todos os territórios garantidos na Guerra dos Seis Dias de 1967 na Judeia, Samaria e Jerusalém.
A medida foi aprovada por uma maioria de 157 votos a 8 e 7 abstenções.
Os Estados Unidos, Israel, Argentina e Hungria estavam entre os países que votaram contra a resolução.
A resolução de terça-feira inclui planos para uma “Conferência Internacional de Alto Nível” a ser realizada na sede da ONU em Nova York em junho, com o objetivo de adotar um “documento final orientado para a ação”, abrindo caminho para a criação de um estado palestino.
Na resolução, a Assembleia Geral da ONU apelou a Israel para que se retirasse “do território palestino ocupado desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental”, e para que permitisse o estabelecimento de um estado palestino ao longo da Linha Verde pré-1967, que demarca a fronteira do armistício de 1949 entre Israel e a Jordânia.
Além disso, Israel recebeu ordens para interromper todas as “atividades de assentamento” e entrar em negociações com a Autoridade Palestina para abordar questões de status final.
A resolução citou a decisão de 19 de julho de 2024 da Corte Internacional de Justiça, o órgão judicial oficial das Nações Unidas, que considerou a presença de Israel na Judeia e Samaria ilegal segundo o direito internacional.
Voltando-se para a guerra de Israel contra a organização terrorista Hamas, a resolução de terça-feira também proibiu Israel de encorajar a emigração árabe voluntária em massa, conforme proposto por vários ministros israelenses, e enfatizou que a Faixa de Gaza deve fazer parte de um futuro estado palestino.
A ONU rejeita “qualquer tentativa de mudança demográfica ou territorial na Faixa de Gaza, incluindo quaisquer ações que reduzam o território de Gaza, enfatiza que a Faixa de Gaza constitui parte integrante do território palestino ocupado em 1967 e reafirma a visão da solução de dois Estados, com a Faixa de Gaza como parte do Estado palestino”.
A resolução também reiterou a rejeição da ONU à aplicação da soberania de Israel sobre Jerusalém Oriental em 1967.