Por Warren Kinsella
(Recebi traduzido do Espanhol)
Quem está financiando os manifestantes pró-palestinos?
Em qualquer escândalo, essa é a regra: seguir o dinheiro. Quando ver quem paga e quem se beneficia, aprenderá muito.
Há alguns dias, o jornal canadense Toronto Sun seguiu o dinheiro, e revelou uma notícia: os manifestantes contra Israel são pagos para protestar.
Depois dos horrores do 7 de outubro, e depois que começaram a aparecer massas pró-Hamas, com organizadores e cartazes de aspecto profissional, as suspeitas aumentaram. No passado, os protestos contra Israel eram atividades heterogêneas e escassas. Os protestos posteriores a 7 de outubro são tudo ao contrário: grandes, ruidosos, e estão causando caos desde a ilha de Manhattan até a ilha de Vancouver. Parecem-se muito com o tipo de manifestações organizadas pelos partidos políticos e profissionais.
Realmente tanta gente odeia o Estado judeu?
Não. Porque se te pagam para estar ali (ou seja, na realidade és só um ator), então simplesmente estás desempenhando um papel. O que sugere que os protestos anti-israelenses são tão falsos como uma nota de três dólares.
Um resumo da novidade do Toronto Sun:
– Na cidade de Victoria, província canadense de British Columbia, um grupo chamado “The Plenty Collective” tem estado distribuindo milhares de dólares a pessoas e grupos para participarem das manifestações anti-israelenses. Tem repartido até 20 mil dólares todo mês, há muitos meses.
– “The Plenty Collective” dá prioridade a manifestantes dos povos indígenas e de cor, para projetar a falsa noção midiática de que Israel é totalmente “branco” e os que se opõe a ele são de um grupo etnicamente diverso.
– Seus organizadores aparecem em manifestações anti-israelenses com camionetes cheias de cartazes, faixas e bandeiras desenhadas profissionalmente; os organizadores vestem uniformes, e proporcionavam comida e bebida às pessoas contratadas para estar ali.
Esta farsa não só está ocorrendo na distante cidade de Victoria. Também tem acontecido ao longo de toda América do Norte.
Em dezembro, a ativista pró-israelense de Montreal Beryl Wajsman declarou que fontes policiais creem firmemente que os manifestantes dessa cidade também estão sendo pagos. Os organizadores tinham dividido a cidade em seções, disse, com “capitães” de distrito pagos, capazes de organizar rapidamente ruidosas manifestações de rua contra Israel.
Nos Estados Unidos foi confirmado que os manifestantes também estão sendo pagos. O magnata tecnológico Neville Roy Singham tem financiado numerosos protestos pró-palestinos desde o ano passado. Seu “Foro do Povo” organizou múltiplos protestos anti-israelenses desde 7 de outubro e, antes disso, ajudava a difundir propaganda a favor do regime comunista da China. Uma investigação de 2023 do The New York Times revelou que Singham financiou o grupo feminista Code Pink, que por sua vez financiou protestos contra Israel, além de aliar-se ao Hamas e a negadores do Holocausto.
Ian Ward, conselheiro da área de Victoria que tem liderado um esforço para expor as ações anti-israelenses do “The Plenty Collective” e seus grupos associados, assinala que é fundamental que as pessoas saibam a verdade sobre os protestos aparentemente pró-palestinos. “Tais organizações pagam pessoas para que sejam a cara visível de seu movimento”, diz Ward. “E isso é organizado por muitos dos miemos indivíduos e grupos que foram presos em protestos passados. Estão vinculados, e sabemos que recebem dinheiro do exterior”.
Catar, Irã, Arábia Saudita e países similares financiaram o Hamas, diz Ward. Não é exagero sugerir que também estejam financiando protestos na América do Norte e Europa. E não é difícil encontrar provas dos vínculos: um grupo que se autodenomina “Movimento Anarquista da Ilha de Vancouver”, por exemplo, tem arrecadado abertamente fundos para atividades pró-Hamas utilizando bitcoins, impossíveis de rastrear.
Não é fácil encontrar provas de que os manifestantes contra Israel são só atores e recebem pagamento por apresentarem-se. Mas é fundamental que os meios e o governo os desmascarem, e exponham quem está pagando realmente por essa atuação. Y com o antissemitismo aumentando em todas as partes, é fundamental que o façamos já.
Siga o dinheiro.
* Warren Kinsella, é advogado, consultor político e colunista do jornal Toronto Sun, no Canadá.
https://porisrael.org/2024/01/16/quien-esta-financiando-a-los-manifestantes-propalestinos/