Quem são os povos nativos da Palestina?
Tradução: Sonia Boomfileld
- O povo judeu vive na [região atualmente chamada de] Palestina continuamente há mais de 3.000 anos — muito mais do que qualquer grupo étnico. Por que os árabes negam essa história?
Muitos árabes e ativistas anti-Israel afirmam que os palestinos são os verdadeiros povos nativos da Terra Santa, comparando
sua situação à dos nativos americanos. No entanto, a etnogênese do povo judeu — língua hebraica, Torá, religião judaica, cultura e identidade — começou [1.800 anos antes do nome do local ter sido inventado pelos Romanos como Palestina] a mais de 1.800 anos antes da chegada dos árabes àquele local.
Quais são os fatos?
A Deputada Palestina para Assuntos de Jerusalém, Salwa Habib,
afirmou recentemente que o "povo palestino está presente em Jerusalém há milhares de anos... séculos antes da religião judaica". Tais tentativas de deslegitimar a conexão de Israel com a Terra Santa desconsideram abundantes evidências arqueológicas, históricas e genealógicas que confirmam a presença judaica contínua na região que os romanos batiaram de Palestina no ano de 137 EC, que remonta
ao retorno dos hebreus do Egito, por volta de 1200 a.C. Em contraste, os árabes chegaram à Palestina, assim denominada pelos romanos, por volta de 640 d.C., tornaram-se uma população dominante no século XII e se autodenominaram palestinos pela primeira vez apenas no século 20, em 1964.
A ONU define um povo indígena como tendo a) terras ancestrais ocupadas continuamente, b) ancestralidade comum com os ocupantes originais, c) uma cultura comum distinta, d) uma língua distinta, e) uma religião que enfatiza laços espirituais com a terra e f) uma conexão genética com um povo específico.
Os árabes palestinos são nativos? Comparações entre palestinos e nativos americanos são insuficientes, assim como as alegações de que os palestinos são povos originais da Terra Santa. Ao contrário dos povos nativos americanos, os árabes palestinos não foram os aborígenes nem os únicos habitantes desta terra. Além disso, a população de nativos americanos após a conquista branca foi dizimada por massacres e doenças, enquanto a população palestina prosperou e se expandiu drasticamente ao longo do último século, após o retorno dos judeus para o local. Por fim, nunca foi oferecido aos nativos americanos um estado próprio, enquanto os árabes ditos palestinos receberam ofertas de estado muitas vezes, começando em 1947, mas recusaram essas ofertas em favor de tentativas inúteis de expulsar os judeus por quase 70 anos. Os árabes começaram a dominar a Terra Santa quando chegaram como conquistadores muçulmanos no ano de 1187 d.C., especialmente durante o domínio mameluco, de 1260 a 1516 d.C. No entanto, assim como os colonos brancos nas Américas não podem se autodenominar indígenas simplesmente porque viveram em uma área por séculos, os árabes palestinos também não. Quanto a outros critérios de indigeneidade, os palestinos falam um dos dilatos do árabe, que não é uma língua específica da Palestina, nem se identificavam como palestinos antes dos russos e do presidente egípcio Nasser assim os apelidar em 1964. Na realidade, não há diferença étnica entre árabes palestinos, sírios e jordanianos. Da mesma forma, os palestinos não têm uma cultura peculiar à Palestina, nem têm fortes laços religiosos com ela. O Alcorão, por exemplo, nunca menciona Jerusalém, que foi a capital da Terra Santa por milhares de anos. Finalmente, apesar das alegações de alguns palestinos de um parentesco com os cananeus, não há evidências genealógicas ou genéticas que conectem os árabes a povos bíblicos extintos.
Os judeus são nativos da Palestina? A antiga conexão judaica
com a Palestina é confirmada na Bíblia judaica, nos Evangelhos cristãos e no Alcorão, bem como em inúmeras antiguidades judaicas e em abundantes pesquisas acadêmicas. Estudos genéticos mostram que os judeus de hoje — quer a Diáspora os tenha lançado na Europa, América do Norte, África ou outras partes do Oriente Médio — estão genealogicamente relacionados aos judeus dos tempos bíblicos. Os judeus também têm uma língua, cultura e religião distintas, inextricavelmente ligadas ao antigo Grande Israel. De fato, há milhares de anos, a liturgia judaica expressa o anseio dos judeus de retornar à terra de Israel: "No próximo ano em Jerusalém" é pronunciado por todo judeu observante na Páscoa judaica, e a própria Jerusalém é um personagem importante na Torá, citada mais de 600 vezes. Por fim, é claro, assim como os nativos americanos, os judeus foram desapropriados de suas terras ancestrais — pelos romanos, cruzados cristãos, muçulmanos, babilônios e otomanos. Certamente, só porque os judeus foram privados de suas terras nativas não significa que não tenham direito a elas. Em vez de colonialismo, do qual Israel é acusado pelos antissionistas, o retorno dos judeus à área denominada , o Reino Unido de Israel e de Judá, na verdade, reflete a autodeterminação de um povo indígena em criar um estado no local de seu reino ancestral.
Não há dúvida, histórica ou científica, de que os judeus são o povo indígena legítimo daquela região. Isso não significa, contudo, negar as esperanças palestinas de um dia criarem um Estado soberano para eles. De fato, Israel muitas vezes se ofereceu para apoiar tal Estado, desde que os palestinos abandonassem sua jihad contra a legitimidade de Israel e aceitassem o direito do povo judeu ao seu próprio Estado. Eles nunca aceitaram.
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