Rússia apoia esforços de Orban para cessar-fogo de Natal na Ucrânia
12/12/2024
Tradução Google, original aqui
MOSCOU/BUDAPESTE, 12 de dezembro (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, apoia os esforços do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, para alcançar um cessar-fogo de Natal na Ucrânia e uma grande troca de prisioneiros de guerra, disse o Kremlin na quinta-feira, embora Kiev tenha zombado da ideia.
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 deixou dezenas de milhares de mortos, milhões de desabrigados e desencadeou a maior crise nas relações entre Moscou e o Ocidente desde a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962.
Orban fez as propostas em uma ligação telefônica com Putin na quarta-feira, disseram o Kremlin e a Hungria, sem dar mais detalhes.
"O lado russo apoia totalmente os esforços de Orban para encontrar um acordo pacífico e resolver questões humanitárias relacionadas à troca de prisioneiros", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) forneceu detalhes sobre uma possível troca de prisioneiros à embaixada húngara, disse Peskov.
Pouco depois do telefonema entre Orban e Putin, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy criticou o líder húngaro por minar a unidade ocidental e pareceu zombar dos esforços de paz da Hungria.
Orban disse que era triste que Zelenskiy rejeitasse claramente as propostas.
CESSAR-FOGO NA UCRÂNIA?
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, um autoproclamado mestre em intermediar acordos e autor do livro de 1987 "Trump: a Arte da Negociação", prometeu acabar rapidamente com o conflito, mas não deu detalhes sobre como poderia fazer isso.
Em 14 de junho, Putin apresentou os seus termos iniciais para o fim imediato da guerra, abre uma nova aba: A Ucrânia deve abandonar a ambição de se juntar à aliança militar OTAN e retirar tropas de quatro regiões ucranianas reivindicadas e em grande parte controladas pela Rússia.
"A Rússia nunca recusou negociações de paz e declarou repetidamente sua prontidão para retomá-las com base nos Acordos de Istambul de 2022", disse Peskov.
Kiev insiste que também precisa de garantias de segurança, nomeadamente a adesão à aliança militar da OTAN, o que impediria a Rússia de usar um cessar-fogo para preparar outra invasão.
A Rússia disse que nunca aceitaria a entrada da Ucrânia na OTAN — ou o envio de tropas da OTAN para território ucraniano.
_____________________________________________
Reportagem de Dmitry Antonov em Moscou e Krisztina Than e Anita Komuves em Budapeste; Redação de Anastasia Teterevleva e Guy Faulconbridge Edição de Andrew Osborn e Andrew Cawthorne