Táticas do Greenpeace sob fogo no caso do oleoduto Dakota Access
O caso, no qual a Energy Transfer pede US$ 300 milhões em danos, destaca preocupações sobre ativismo radical visando infraestrutura energética vital.

AG News Staff - 14 mar, 2025
Dois ex-funcionários do Greenpeace testemunharam recentemente que não sabiam do suposto papel da organização na obstrução do Dakota Access Pipeline, um projeto que enfrentou atrasos e interrupções significativas nas mãos de ativistas ambientais, informou o Legal Newsline .
O caso, no qual a Energy Transfer pede US$ 300 milhões em danos, destaca preocupações sobre ativismo radical visando infraestrutura energética vital.
A Energy Transfer alega que o Greenpeace e outros grupos se envolveram em esforços deliberados para interromper a construção do oleoduto, usando desinformação e táticas de obstrução que causaram danos financeiros extensos. A empresa argumenta que essas ações equivalem a extorsão, acusando o Greenpeace de espalhar falsas alegações sobre riscos ambientais para gerar indignação pública e apoio à arrecadação de fundos.
Os ex-funcionários do Greenpeace alegaram que se concentraram apenas em comunicações e divulgação pública, negando envolvimento nas táticas disruptivas vistas durante os protestos.
O Dakota Access Pipeline enfrentou intensa oposição ao longo de 2016 e 2017, particularmente perto da Reserva Sioux de Standing Rock. Embora os protestos tenham sido amplamente relatados como pacíficos, alguns ativistas se envolveram em vandalismo, bloqueios físicos e confrontos hostis com a polícia, levantando preocupações sobre a segurança pública e danos à propriedade.
A Energy Transfer alega que o Greenpeace desempenhou um papel importante na promoção da falsa narrativa de que o oleoduto representava sérios perigos ambientais. O Greenpeace insiste que sua defesa foi protegida por direitos de liberdade de expressão e nega envolvimento em conduta ilegal.
Esta batalha jurídica de alto risco pode estabelecer limites críticos para grupos ativistas que intencionalmente obstruem operações comerciais legítimas. À medida que a América continua a navegar pelos desafios da segurança energética, o caso ressalta os perigos da interrupção politicamente motivada, com o objetivo de sabotar projetos de infraestrutura que alimentam a economia da nação.