TENSÕES EUA-ISRAEL AUMENTAM ENQUANTO BIDEN PEDE MUITA CALMA EM RELAÇÃO À GAZA
À medida que as tensões aumentam entre os Estados Unidos e Israel, a administração Biden continua a pressionar por uma extensão do cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
VIRTUAL JERUSALEM
Ticker - 30 NOV, 2023
À medida que as tensões aumentam entre os Estados Unidos e Israel, a administração Biden continua a pressionar por uma extensão do cessar-fogo entre Israel e o Hamas. A situação é ainda mais complicada pelos objectivos e estratégias divergentes das duas nações, particularmente no contexto do actual conflito israelo-palestiniano. O secretário de Estado Anthony Blinken chegou à região para torcer esses parafusos, mas alguns dos seus apelos provavelmente provocarão resistência em Israel.
O Presidente Joe Biden tem sido proativo na abordagem da crise humanitária em Gaza, defendendo uma extensão do cessar-fogo para facilitar mais trocas de reféns e permitir a entrada de ajuda na região. A posição da administração Biden não consiste apenas em prolongar o cessar-fogo, mas também em minimizar as vítimas civis e a destruição de propriedades em caso de novos combates. A sua abordagem, incluindo a promoção de uma solução de dois Estados, representa um complexo ato de equilíbrio no meio de diversas pressões nacionais e internacionais. Esta posição é evidente na consideração da administração de condicionar a ajuda a Israel com base na sua conduta na guerra, embora este condicionamento tenha aparentemente sido posto de lado por enquanto.
O governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tem prioridades diferentes. O seu governo de emergência comprometeu-se com a eliminação do Hamas e com a garantia da segurança de Israel, objetivos que não se alinham com a visão de Biden de uma solução de dois Estados ou com os seus apelos a um cessar-fogo permanente. A oposição de Netanyahu ao regresso da Autoridade Palestiniana a Gaza ou ao seu envolvimento nas conversações de paz complica ainda mais a situação. Além disso, a posição de Netanyahu contra permitir que a Autoridade Palestiniana recupere o controlo de Gaza pós-Hamas contrasta fortemente com a proposta da administração Biden.
As Forças de Defesa Israelenses (IDF), ao mesmo tempo que tentam evitar danos colaterais, também enfrentam a tarefa crítica de evitar baixas entre as suas próprias fileiras. Esta necessidade conduz frequentemente a decisões complexas e difíceis no campo de batalha, onde garantir a segurança dos soldados israelitas pode por vezes entrar em conflito com o objectivo de minimizar os danos civis. Numa questão de dias, ou mesmo de horas, as FDI embarcarão no próximo passo da sua missão de restaurar a segurança dos israelitas e de punir o Hamas e os seus apoiantes onde quer que estejam.
MEU COMENTÁRIO:
Biden faz jogo duplo: “ajuda” Israel para manter o eleitorado de judeus idiotas votando nos Democratas, mas ao mesmo tempo, faz de tudo para impedir que Israel se aposse de Gaza - o que é a única solução para haver paz - paralisando a guerra o máximo possível para seu verdadeiro aliado, o Hamas, se reforçar. Assim devem ter combinado com o Qatar.