Trump assina ordem executiva liberando arquivos adicionais do assassinato de JFK

Trump também ordenou a divulgação de arquivos sobre os assassinatos de Robert F. Kennedy e do Dr. Martin Luther King Jr.

Tradução: Heitor De Paola

O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva na quinta-feira, divulgando arquivos governamentais adicionais associados aos assassinatos do ex-presidente John F. Kennedy (JFK), do ex-procurador-geral Robert F. Kennedy (RFK) e do Dr. Martin Luther King Jr.

“Issa é grande”, disse Trump enquanto assinava a ordem no Salão Oval. “Muitas pessoas estão esperando por isso há anos, há décadas. E tudo será revelado.”

Trump prometeu em seu comício pré-posse em Washington em 19 de janeiro que divulgaria os registros restantes sobre os assassinatos de JFK, RFK e King nos próximos dias.

O FBI acusou Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval dos EUA que desertou para a União Soviética por um período após abraçar o marxismo, de assassinar JFK em 1963. O dono de uma boate, Jack Ruby, atirou e matou Oswald enquanto as autoridades o transferiam da sede da polícia de Dallas para a prisão do condado apenas dois dias após o assassinato, gerando décadas de especulação e teorias da conspiração.

O assassinato de JFK coincidiu com um período de crescente desconfiança no governo federal, e muitos americanos ainda acreditam que Oswald fazia parte de um complô maior para matar o presidente. A pesquisa mais recente da Gallup , realizada em outubro de 2023, descobriu que 65 por cento dos adultos dos EUA rejeitam a teoria de que um atirador solitário matou JFK.

Trump e o ex-presidente Joe Biden divulgaram anteriormente milhares de documentos relacionados à morte de JFK. Aproximadamente 99 por cento dos arquivos de assassinato foram divulgados até 2023, de acordo com o National Archives.

No entanto, Biden concordou em adiar a divulgação de registros adicionais, afirmando a necessidade de proteção “contra danos identificáveis ​​à defesa militar, operações de inteligência, aplicação da lei e condução de relações exteriores que sejam de tal gravidade que superem o interesse público na divulgação”.

Emel Akan contribuiu para este relatório.

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