Trump diz que não há flexibilização nas negociações tarifárias com a China.
Tradução: Heitor De Paola
O presidente Donald J. Trump declarou que manterá as tarifas sobre as importações chinesas, resistindo a qualquer redução que possa levar Pequim à mesa de negociações. Em entrevista ao programa Meet The Press, da NBC , gravada em sua propriedade em Mar-a-Lago, Trump enfatizou que a economia chinesa está sofrendo significativamente. "Eles estão sendo completamente destruídos. Suas fábricas estão fechando. O desemprego está nas alturas", comentou Trump à apresentadora Kristen Welker.
Trump deixou claro que não pretende aliviar as tarifas, que visam proteger os produtores americanos de importações chinesas baratas, apenas para iniciar negociações. Quando questionado diretamente por Welker se ele reduziria as tarifas para fins de negociação, Trump respondeu com um categórico "Não".
O Partido Comunista Chinês (PCC) demonstrou abertura a discussões sobre reduções tarifárias , mas suas próprias tarifas são muito menos eficazes que as do presidente Trump, visto que exportam muito mais para os EUA do que o contrário. O governo Trump considera que esse status quo resulta de várias restrições informais às exportações americanas e de táticas desonestas, como subsídios estatais e manipulação cambial, que aumentam artificialmente a competitividade dos produtos chineses em termos de preço.
Trump sugeriu que, embora reduções futuras possam ocorrer, elas dependem de garantir que os EUA possam conduzir negócios de forma eficaz com a China . "Em algum momento, vou reduzi-las porque, de outra forma, nunca seria possível fazer negócios com eles", afirmou.
O líder do America First enfatizou os benefícios das tarifas para setores como o automotivo. Ele destacou investimentos significativos de empresas como Apple, Toyota e General Motors, que estão investindo bilhões em operações nos EUA.
Pequim já criou uma lista de produtos americanos, incluindo produtos farmacêuticos e microchips, isentos de suas tarifas retaliatórias. Da mesma forma, o governo Trump isentou temporariamente certos produtos chineses, como smartphones, laptops e peças de computador, de tarifas para dar aos consumidores e à indústria nacional tempo para se ajustarem.
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