WAR: O HOMEM QUE SE DIZ REPRESENTANTE DOS VALORES DEMOCRÁTICOS OCIDENTAIS CANCELA ELEIÇÕES, APÓS TER FECHADO TODOS OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse à BBC na semana passada que não haverá eleição presidencial ucraniana em 2024 se a lei marcial ainda estiver em vigor.
ZERO HEDGE
TYLER DURDEN - 28 JUNHO, 2023
TÍTULO DESTE ARTIGO POR HEITOR DE PAOLA
TÍTULO ORIGINAL EM INGLÊS:
Zelensky Says No Elections In Ukraine Until War Is Over
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse à BBC na semana passada que não haverá eleição presidencial ucraniana em 2024 se a lei marcial ainda estiver em vigor, informou o The New Voice of Ukraine.
O mandato de cinco anos de Zelensky deve terminar em 2024, mas seus comentários sugerem que será estendido indefinidamente se a guerra não terminar até então. Ele fez comentários semelhantes sobre as eleições parlamentares da Ucrânia, previstas para outubro deste ano, em entrevista ao The Washington Post no mês passado.
Quando questionado se as eleições parlamentares serão realizadas neste outono, Zelensky disse: "Se tivermos lei marcial, não podemos ter eleições. A constituição proíbe qualquer eleição durante a lei marcial. Se não houver lei marcial, haverá."
No entanto, na última entrevista, ele "expressou esperança de que haja paz na Ucrânia no próximo ano e que a vida volte ao normal".
Ruslan Stefanchuk, o presidente do parlamento ucraniano, também disse este mês que as eleições não podem acontecer na Ucrânia sob a lei marcial, que Zelensky declarou quando a Rússia invadiu. "A legislação ucraniana estipula que é impossível realizar qualquer eleição durante a lei marcial. E isso faz sentido", disse ele.
Stefanchuk acrescentou que se houver eleições, isso pode "levar à ruptura do Estado, que nosso inimigo espera. Por isso, acho que a decisão mais correta e sábia é realizar eleições imediatamente após o fim da lei marcial".
Depois de declarar a lei marcial, Zelensky tomou medidas para consolidar seu poder, incluindo a proibição do principal partido de oposição no parlamento da Ucrânia, a Plataforma de Oposição – Pela Vida, que detinha 44 assentos na época. Ele também baniu dez outros partidos da oposição e nacionalizou a mídia.