WASHINGTON 2025 OU BERLIN 1938?
Dois funcionários da embaixada israelense assassinados em frente ao Museu Judaico da Capital dos EUA
Os funcionários da Embaixada de Israel, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, foram identificados como um casal morto a tiros por um terrorista que gritou "Palestina livre, livre" perto do Museu Judaico da Capital de DC.
As vítimas eram um casal prestes a ficar noivo. O homem havia comprado recentemente um anel de noivado e planejava pedi-la em casamento na semana que vem em Jerusalém.
O tiroteio teria ocorreu por volta das 21h15, perto do cruzamento das ruas 3 e F, NW, em frente ao museu e logo atrás do escritório de campo do FBI em Washington e do Ministério Público dos EUA.
O presidente dos EUA, Donald Trump, prestou condolências às vítimas. "Esses horríveis assassinatos em Washington, DC, obviamente baseados em antissemitismo, precisam acabar, AGORA!", escreveu ele no Truth Social. "Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA. Condolências às famílias das vítimas. É muito triste que coisas como essa possam acontecer! Deus abençoe a TODOS!"
Yaron trabalhava como assistente de pesquisa para assuntos do Oriente Médio e Norte da África no departamento diplomático da embaixada. Sarah trabalhava no Departamento de Diplomacia Pública da embaixada.
***************************
O que escrevi acima é um pot-pourri de várias fontes.
Essa ocorrência reverbera na atualidade ecos de um passado não tão longínquo: os primeiros ataques a Judeus na Alemanha nazista. Com uma população majoritariamente antissemita, tais crimes foram aos poucos entrando na “banalidade do mal” (apud Hanna Arendt) até a eclosão da Kristallnacht em novembro de 1938 e depois…..bem, depois todos sabemos o que ocorreu. Em 1945 a humanidade como um (quase) todo gritou; “Nunca Mais”! Mas isso, como tenho dito em vários artigos, foi, por parte de muitos, um brado hipócrita. O antissemitismo milenar continuava presente escondido pela vergonha dos atos cometidos por pessoas como nós. Sim, os nazistas não eram animais, como muitos dizem para os separarem de si mesmos. Animais não cometem essas monstruosidades contra sua própria espécie, só os humanos, gente como nós, o fazem.
Aquele antissemitismo envergonhado durou até a criação do valente Estado de Israel, o retorno do povo Judeu à milenar Yerushalayim shel zahav, a Jerusalem de ouro, a Terra Prometida por Deus a seu povo. Ao júbilo dos Judeus correspondeu o alívio do ódio reprimido e a eclosão do antisionismo. A já enferrujada frase “nada tenho contra os Judeus, mas Israel……” (completam como quiserem, geralmente “Israel invadiu terras alheias e comete genocídio”).
A permitida invasão da velha Europa pelos falsos “refugiados” criou o bode expiatório ideal: os muçulmanos é que cometem esses crimes contra Judeus, não a civilizada Europa, e assim tentam esconder suas perseguições e crimes milenares contra os Judeus. Criou-se o falso nome: islamofascismo. Falso, sim, porque os muçulmanos perseguem Judeus, Cristãos e todos os kafir há 1.400 anos, o nazifascismo é criação moderna e a aliança que começou com o Mufti de Jerusalem é puramente tática.
Um autor desconhecido escreveu: “Ao Reino Unido, França e Canadá: Vão se ferrar! Seus covardes hipócritas e metidos a santinhos. Como ousam ameaçar o único Estado judeu na Terra — depois de tudo o que suas nações nos fizeram? Ousam falar de "valores humanitários" enquanto pisam em pilhas de ossos judeus que seus ancestrais enterraram sob paralelepípedos, catedrais e cartas de nações "civilizadas".
Esperemos que o povo americano reaja com a força e seu tradicional apoio a Israel se fortaleça, e o Nunca Mais prevaleça na land of the free and the home of the brave.
Mr. Trump, chega de piruetas diplomáticas para apaziguar países inimigos mortais e apoie firmemente o Estado de Israel, o único aliado fiel dos EUA.
QUE WASHIGTON 2025 NÃO SEJA BERLIN 1938
HEITOR DE PAOLA
22/05/2025