(ARTIGO HEITOR DE PAOLA) A QUESTÃO UCRANIANA: PONDO OS PINGOS NOS Is (Leitura Importantíssima!)
É impressionante como a maioria das pessoas, mesmo cultas e bem informadas, não conseguem se livrar do pensamento maniqueísta, geralmente usados nos discursos populistas.
HEITOR DE PAOLA
3 AGOSTO, 2023
Todos os fatos têm três versões: a minha, a sua e a verdadeira
Se o vento soprar de uma única direção, a árvore crescerá inclinada
Provérbios Chineses
Tenho recebido algumas críticas por esta série de artigos. Dizem que estou defendendo Putin, a Rússia expansionista ou estou atacando a Ucrânia ao “dizer” (?) que a culpa é dos ucranianos. O que eu nunca disse. Outros, que conhecem meu passado, acrescentam que eu voltei a ser comunista ou nunca deixei de ser, era só mentira.
É impressionante como a maioria das pessoas, mesmo cultas e bem informadas, não conseguem se livrar do pensamento maniqueísta, geralmente usados nos discursos populistas. Precisam divinizar um lado e satanizar o outro. É por isto que os filmes de faroeste fizeram enorme sucesso: tem sempre o bandido e o mocinho. Entre os que leram meus últimos artigos sobre o tema há aqueles que me consideram o bandido defensor do genocida Putin que odeiam e satanizam, e outros que me consideram um John Wayne que surge para pôr fim à bandidagem da OTAN, que satanizam, e chamam a Ucrânia deukronazia(Ukrania nazista), as mulheres ukrowhores(ukroprostitutas)e os homens de ukropigs(ukroporcos). Não escapam do maniqueísmo, só que invertido. É claro que existem aqueles ponderados que percebem em minhas palavras a tentativa de equilíbrio entre as informações derivadas departisprisde gauche ou de droite. Geralmente os esquerdistas seguem a visão russa da guerra e rejeitam qualquer crítica a Putin como desinformação ocidental; e os direitistas de diversos matizes e conservadores defendem a Ucrânia considerando que tudo que se mostra em desfavor desta é mera propaganda russa. Considero-me um conservador, mas rejeito esta posição sectária cujo resultado é perigoso, pois esconde a verdade e cria falsas esperanças nos seus seguidores e pior, falsas ilusões dos que esperam a vitória ucraniana.
“Tradicionalmente, o populismo tem sido considerado um fenômeno da política doméstica. A divisão maniqueísta do social em duas partes irreconciliáveis, “boas pessoas” versus “más elites” – a principal característica do populismo (Mudde&Kaltwasser, 2017[1]) – geralmente tem sido realizada no contexto de estados-nação individuais. No entanto, como a fronteira que separa o doméstico do estrangeiro tornou-se cada vez mais tênue, com muitas questões domésticas ganhando dimensões internacionais e muitos desenvolvimentos internacionais afetando assuntos domésticos, pelo menos alguns tipos de populismo adquiriram uma orientação transnacional. Como a maioria dos problemas que afetam a vida das pessoas em nosso mundo interconectado – migração, terrorismo, pandemias e assim por diante – não respeitam fronteiras nacionais, os populistas devem levar em consideração o caráter transfronteiriço desses desafios ao elaborar suas respostas”[2].
O que eu disse e demonstrei a respeito do povo ucraniano, é que estão servindo de bucha de canhão, não para Putin e sim para aquilo que um General 5 estrelas (General of the Army), ex-Comandante do Teatro Europeu na IIGM e
[1]https://academic.oup.com/book/866
[2]Olga Baysha, War, Peace and Populist Discourse in Ukraine, Routledge Taylor & Francis Group, 2023
Presidenteamericano conservador por oito anos - nenhum comunista ou trotskysta - Dwight (Ike) Eisenhower, revelou em seu discurso de despedida(17/01/1961) [1]:
Um elemento vital para manter a paz é o nosso establishment militar. Nossas armas devem ser poderosas, prontas para ação instantânea, de modo que nenhum agressor em potencial seja tentado a arriscar sua própria destruição.
Nossa organização militar hoje tem pouca relação com a conhecida por qualquer um de meus predecessores em tempos de paz, ou mesmo pelos guerreiros da Segunda Guerra Mundial ou da Coréia.
Até o último de nossos conflitos mundiais, os Estados Unidos não tinham indústria de armamentos. Os fabricantes americanos de arados poderiam, com o tempo e conforme necessário, fabricar também espadas. Mas agora não podemos mais arriscar a improvisação emergencial da defesa nacional; fomos compelidos a criaruma indústria armamentista permanente de vastas proporções.
(...)Reconhecemos a necessidade imperiosa desse desenvolvimento. No entanto, não devemos deixar de compreender suas graves implicações. Nosso trabalho, recursos e sustento estão todos envolvidos; assim é a própria estrutura da nossa sociedade.
Nos conselhos de governo, devemos nos precaver contra a aquisição de influência injustificada, procurada ou não, pelo complexo militar-industrial. O potencial para a ascensão desastrosa do poder extraviado existe e persistirá.
Nunca devemos deixar que o peso dessa combinação coloque em risco nossas liberdades ou processos democráticos. (...) [e] ao manter a pesquisa e adescoberta científicas com respeito, como devemos, devemos também estar alertas para o perigo igual e oposto de que a própria política pública possa se tornar cativa de uma elite científico-tecnológica.
Este complexo Militar-Industrialamericano lançou raízes na Europa e todos aos países que se desenvolveram e hoje temos o francês, o britânico, o russo, o chinês e outros. Este último principalmente, pois o órgão mais importante do PCCh é a Comissão Militar de onde, ou com seu apoio imprescindível, saem todos os dirigentes chineses. Os ocidentais se reuniram para formar a OTAN. A OTAN aparenta ser um grupo de países, mas por trás disto, é um grupo de indústrias de material bélico e financistas que sabem ganhar dinheiro com guerra. Por isto não acabou após a dissolução da União Soviética e do Pacto de Varsóvia. Pelo contrário, após a queda do Muro de Berlim, a Organização do Tratado do Atlântico Norte lançou-se em todo o mundo numa onda de exaltação ideológica para remodelar o mundo em torno dos valores ocidentais. O mundo testemunhou a busca da nova “missão” da OTAN nos Bálcãs, Líbano, Somália, Afeganistão, Iraque, Síria, Líbia e agora na Ucrânia.Não dão a mínima para a Ucrânia e farão, se não forem parados em tempo, o mesmo que fizeram com a antiga Iugoslávia: um verdadeiro genocídio, um banho de sangue,e ainda culparam os Sérvios levando Slobodan Milošević para o mesmo tribunal ao qual querem levar o atual bode expiatório, Vladímir Putin. E assim pretendem apagar suas digitais dos crimes contra a humanidade que cometeram.
Antes que alguns leitores assumam ares de indignação e me acusem de defender genocidas, devo explicar que Milošević era sim um tirano assassino e genocida, porém foi demonizado, assim como o povo Sérvio, vítimas e não perpetradores da limpeza étnica [2]. E Putin é do KGB que ainda existe disfarçado de FSB, comandou de Dresden, na “Casa da Amizade Germano-Soviética”, pela coligação com a STASI, os grupos terroristas ocidentais sob o comando de Marcus Wolf, Diretor da STASI-Ausland e conhecido como o maior espião do século XX; dirige a Rússia como déspota, mentiroso e se faz cinicamente passar por “defensor dos valores Cristãos tradicionais contra o ocidente decadente e imoral”, mas infestou em 2003 as administrações federal e locais com mais 6.000 “ex”-agentes do KGB que enriqueceram como espiões[3].
[1]Minha tradução, ênfases e seleção dos textos. Fonte: https://www.archives.gov/milestone-documents/president-dwight-d-eisenhowers-farewell-address
[2]Rodney Atkinson, And Into the Fire, GM Books, Ed. Kindle, p. 68.
[3]Ion Mihai Pacepa, Disinformartion, WND Books, 2013, pp. 13-14
No entanto, duas coisas são verdadeirasna afirmação falsa:1. o ocidente está mesmo decadente e imoral; 2. na Rússia não existem ideologia de gênero, paradas gay, escolas com drag queens ensinando crianças pequenas a se masturbarem, etc.[1].Nem são permitidos livrecos pornográficos, como na Austrália está sendo anunciado nas sessões das livrarias para crianças até 11 anos de idade o absurdo Welcometo Sex[2].É bem verdade que a repressão é frequentemente violenta, como em todo governo autoritário.
Do Canal 1 Russo (Estatal), noticiárioVesti Nedeli (ВестиНедели) Novidades da Semana:O caminho para a degeneração: o Ocidente transformou a redesignação sexual em um negócio, ideologia e indústria:
A ideia de Dostoiévski de que "A beleza salvará o mundo" foi mal interpretadano Ocidente, com beleza e sexualidade sendo confundidas e exploradas.Concursos de beleza como "Miss Holanda" viram o surgimento de concorrentes transgêneros, como RikkiKolle.O conceito de inclusão em concursos de beleza permite que homens transgêneros concorram por coroas femininas, levando a situações paradoxais e cômicas.A Rússia se opõe ferozmente à mudança de gênero na infância, que tem consequências negativas graves, afetando a felicidade pessoal, a paternidade, os relacionamentos e a saúde hormonal.
VyacheslavVolodin, o porta-voz da Duma russa, descreveu o aumento das operações de redesignação sexual nos Estados Unidos como uma tendência perigosa que pode levar à degeneração da nação.A lei que proíbe a mudança de sexo na Rússia recebeu apoio unânime da Duma, demonstrando a importância de preservar os valores e tradições culturais.
Propaganda russa? Sim. Alguma mentira? Desafio a quem conteste a veracidade.
A AÇÃO CRIMINOSA DA OTAN
Pouco antes da invasão russa da Ucrânia, o chefe do Estado-Maior Conjunto[Americano], general Mark Milley, disse aos legisladores que Kyiv poderia cair em 72 horas se ocorresse uma invasão russa em grande escala na Ucrânia. Mas por que, se os EUA esperavam o colapso da Ucrânia, a OTAN não impediu o conflito iminente, admitindo que a OTAN não tinha intenção de que a Ucrânia se juntasse à aliança? Então, as preocupações de segurança de Moscou decorrentes da expansão da OTAN para o leste seriam abortadas, e Putin não teria motivos para atacar a Ucrânia.
Alexander G. Markovsky
A Carta da OTAN afirma que a aliança é puramente defensivaedeve ser“um contribuidor ativo e importante para a paz e a segurança no cenário internacional. Promover os valores democráticos e comprometer-se com a solução pacífica de controvérsias”[3]. Porém, pós a queda do Muro de Berlim, tudo mudou.
A invasão da Jugoslávia foi uma guerra ilegal desencadeada com apoio da Alemanha, Itália e Reino Unido, que contrariava a carta da ONU (Capítulo VII uma vez que nenhuma autoridade específica da ONU foi concedida nem solicitada porque sabiam que Rússia e China vetariam) e contrária ao direito internacional (e à definição de "guerra agressiva" do julgamento de Nuremberg), pois o país (Sérvia) não havia atacado nenhum outro país, mas estava apenas defendendo seu próprio território contra o KLA (Kosovo Liberation Army) exatamente da mesma maneira que o Reino Unido lutou (com muito mais mortes) contra o IRA na Irlanda do Norte, além de várias outras razões ver em [4].
Depois da derrota humilhante no Afeganistão, a OTAN precisava de outra guerra para justificar sua existência. Esta guerra deveria contrastar com as desventuras
[1]https://www.americanthinker.com/blog/2023/07/the_imposition_of_transgender_madness_the_bottomup_approach_.html
[2]https://www.news.com.au/lifestyle/parenting/teens/why-are-you-so-upset-about-a-sex-book-when-your-kids-can-watch-porn/news-story/20c5922e4c12f77b20a85bc59b5b317c
[3]https://hdepaola.substack.com/p/ucrania-um-pais-descartavel-pode
[4]RodneyAtkinson, Fascist Europe Rising, Compuprint, Ed. Kindle, 2001
anteriores da OTAN. Seria aguda e curta, sem baixas ocidentais. E, desta vez, a OTAN sairia vitoriosa (ibid) através da atual ação contra a Rússia, que também foi baseada numa invencionice. Como não havia mais o perigo vermelho e para não perder clientes, as indústrias que mandam na OTAN levantaram o perigo da Rússia Imperial expansionista e com a cumplicidade da Big Media corrupta conseguiram tornar a demonização de Putin e da Rússia no sempre temível “consenso”, o vento que sopra só de um lado e inclina a árvore e elimina qualquer versão que se lhe oponha, mesmo a verdadeira. Não tenho a pretensão de ter a verdade, mas ela está certamente entre este falso consenso e a versão apresentada pela mídia russa – Sputnik, Agência Tass, RIA Novosti, RT. Esta é a função desta série de artigos: romper o consenso e mostrar o lado negro do ocidente que move esta guerra insana.
É verdade que o Império Russo era expansionista e a União Soviética seguiu seus passos e Putin deu elementos para os que acreditavam que dirigida por um tchequista (nome dado a quem pertencia à Tcheka, primeira polícia secreta comunista e que se estendeu para todos os nomes que vieram depois) ocorreria o mesmo. Realmente a invasão da Chechênia e da Georgia e, em 2014 primeira invasão da Ucrânia com apoio a separatistas no Dombas (Donetsk e Lukhansk) e tomada da Crimeia. Porém, na realidade esses fatos incontestáveis pouco tem a ver com o que vem ocorrendo desde 2022, servem mais como desculpas para a OTAN disparar sua guerra contra a Rússia, uma espécie de guerra por procuração – warthrough proxi – usando a Ucrânia como campo de batalha sem sujarem suas mãos com o sangue dos ucranianos. Uma pergunta à qual não obtive resposta: porque levaram oito anos para descobrir o expansionismo russo e nada fizeram até 2022, aceitando tacitamente as mudanças nos dois oblasts(divisões da Ucrânia, equivale a Estado ou Província) e a Crimeia russa? Não será que o verdadeiro expansionismo é das indústrias de armamentos ocidentais, vulgo OTAN?
Em 2001, dois anos após a admissão de um grupo de novos membros da OTAN, o presidente George W. Bush [membro RINO do establishment americano] retirou-se unilateralmente do Tratado de Mísseis Antibalísticos (ABM) [isto não é uma ameaça?]. Então, em 2004, a OTAN admitiu outros países do Leste Europeu, incluindo a Romênia e a Estônia, fazendo fronteira com a Rússia. A essa altura, a OTAN havia se expandido quase mil milhas em direção à Rússia. Em 2008, numa cúpula da OTAN em Bucareste, na Romênia, a OTAN anunciou, no chamado Memorando de Bucareste, que pretendia admitir a Ucrânia e a Geórgia como membros. Ambos os países fazem fronteira com a Rússia. (...).Desde o início, a Rússia viu a possível entrada da Ucrânia e da Geórgia como ameaças existenciais. A Ucrânia compartilha uma fronteira terrestre de 1.200 milhas com a Rússia, partes das quais estão a apenas 400 milhas de Moscou. O embaixador Burns escreveu: “A Rússia não apenas percebe o cerco e os esforços para minar sua influência na região, mas também teme consequências imprevisíveis e descontroladas que afetariam seriamente os interesses de segurança russos” [1].Os controladores das indústrias armamentistas que mandam na OTAN pareciam gostar da perspectiva da guerra. Quando em dezembro de 2021, em um último esforço, Putin exigiu que a OTAN parasse a expansão para o leste e se comprometesse a não admitir a Ucrânia na OTAN, o secretário-geral, Jens Stoltenberg, rejeitou arrogantemente qualquer discussão sobre o assunto. Zelenskiy também poderia evitar a guerra se tivesse renunciado ao seu pedido de adesão à OTAN porque queria a guerra e contava com a ajuda ocidental.
Ressalto que os candidatos com maior chance a Presidente dos EUA, dos dois partidos, defendem a mesma versão e ainda o Arcebispo Carlo Maria Viganò.
[1]Benjamin Abelow, How the West Brought War to Ukraine: Understanding How U.S. and NATO Policies Led to Crisis, War, and the Risk of Nuclear Catastrophe, Siland Press, Ed.Kindle, p. 20.
Donald Trump – disse que acabaria com a guerra em 24 horas, e que Kyiv poderia ter que conceder algum território à Rússia para impedir a crise ucraniana, e já tentam retirá-lo da quase certa reeleição [1]- e Bob Kennedy Jr. criticou as despesas exorbitantes e o rápido desarmamento dos EUA, e disse que impediria a continuidade – seu pai e seu tio conheceram de perto o Complexo IM. Há versões de que ambos foram assassinados pelo Compexo+CIA – John porque se opôs a escalar a ajuda ao Vietnam e Bob porque era um candidato imbatível para 64. Johnson escalou a guerra e foi reeleito em 64. Bob Jr. está sendo boicotado pelo Deep State do próprio Partido Democrata que elegeu o indecente, corrupto e senil Biden - na verdade a terceira administração Obama, os RINOS (RepublicanIn Name Only) e a Big Media. Temo pela vida de mais um Kennedy. Sua Eminência [2]adverte contra os perigos do governo mundial totalitário seguindo as ordens da ONU, OMS, WEF e ele não fala, mas eu acrescento: OTAN, que já pretende se expandir até para os países do Pacífico. Esses são os verdadeiros inimigos da nossa liberdade no ocidente!
Como a OTAN opera em total acordo com a EU e, como já expus no último artigo sobre o tema [3], esta tem um passado nazista baseado no documento EuropäischenWirtschaftsgemeinschaft(Comunidade Econômica Europeia) de 1943, já exposto por mim em várias oportunidades [4], não podemos deixar de relacionar esta expansão com o conceito alemão de Lebensraum (espaço vital)originalmente desenvolvido por Friedrich Ratzel (1844-1904) como a expansão das fronteiras refletindo a saúde da Vaterland, exacerbado pelos nazistas.Lebensraum, uma mistura de teoria da evolução, biologia e geopolítica foi levado a Hitler por Klaus Haushofer, mentor de Rudolf Hess, um místico vegano e defensor das ideias “verdes”, hoje em moda.“Não havia espaço suficiente na Alemanha para re-ruralizar a população “de volta à terra”. Sem mais espaço vital não poderia haver casamento alemão do sangue e solo (Blut und Boden). Espaço vital adicional, portanto, deveria ser procurado na Europa Oriental e na Rússia Ocidental” [5], habitada pelos Untermenschen eslavos.
Deixemos a Alemanha momentaneamente de lado, pois o Complexo tem planosparalelos a este, com o pleno apoio de seus demais membros. O que se está fazendo na Ucrânia é jogar lá armamentos que os soldados ucranianos não têm treinamento suficiente pela evolução da tecnologia levando os países a ficarem depenados e precisarem encomendar novos. Chrysler, General Motors, Raytheon, Northrop Grumman, BAE Systems, Lockheed Martin já estão recebendo encomendas de todo o mundo. Na Alemanha, Rheinmetall, Krauss-Maffei-Wegmann, MTU Friedrichshafen já reabriram suas portas para a última versão do tanque Leopard II. As indústrias britânicas, italianas e francesas também têm suas encomendas.
A União Europeia (UE) anunciou recentemente um novo financiamento no valor de € 842 milhões (US$ 920 milhões) para apoiar 41 projetos de defesa que cobrem caças, tanques, navios e sistemas navais, terrestres, de combate aéreo, de alerta
[1]Quando eu terminava de revisar este texto Trump havia sido indiciado em 5 processos fakes e poderia ser condenado a 50 anos de prisão.
[2]Archbishop Viganò:https://hdepaola.substack.com/p/video-excelente-trasnscricao-traduzida
[3]RAÍZES HISTÓRICAS DA INTERVENÇÃO RUSSA NA UCRÂNIA - SEGUNDA PARTE (substack.com)
[4]No Curso do Canal da Dra. Fabiana Barroso em 2021, na entrevista para a PHVox em 17/07/2023 e detalhadamente no livro já a venda Rumo ao Governo Mundial Totalitário: as Grandes Fundações, comunistas, fabianos e nazistas, 2ª Edição pela PHVox
[5]Mark Musser, Nazi Ecology, Mark MusserMinistries, 2018 e Green Lebensraum: The Nazi Roots of SustainableDevelopmenthttps://www.americanthinker.com/articles/2012/01/green_lebensraum_the_nazi_roots_of_sustainable_development.html A origem alemã do movimento ambientalista é assunto para um livro.
antecipado baseados no espaço e sistemas cibernéticos de próxima geração, incluindo um programa chave de guerra eletrônica[1].
Antes do conflito, as principais empresas de armas ocidentais já informavam os investidores sobre um provável aumento de seus lucros. Gregory J Hayes, presidente-executivo da gigante americana de defesa Raytheon, declarou em uma teleconferência em 25 de janeiro:“Nós apenas temos que olhar para a semana passada, onde vimos o ataque de drones nos Emirados Árabes Unidos … E, claro, as tensões na Europa Oriental, as tensões no Mar da China Meridional, todas essas coisas estão pressionando alguns dos gastos com defesa lá. Então, eu espero que veremos algum benefício disso”[2] (Os gráficos desta referência são importantes).
Essas vendas são apenas um aspecto de um boom mais amplo no comércio global de armas. Embora outros fatores – como o aumento das tensões EUA-China – tenham contribuído para essa tendência, a invasão da Ucrânia pela Rússia desempenhou um papel fundamental na condução da demanda internacional por armas a novos patamares.“Nesta fase, é difícil prever quem se beneficiará mais com esse boom. Até agora, os fabricantes de armas ocidentais experimentaram o maior impulso, mas o impacto a longo prazo pode ser a criação de um comércio de armas multipolar’”, de acordo com Eric Woods, do James Martin Center for NonproliferationStudies.“A tendência é diversificar para um ou dois grandes fornecedores, como era durante a Guerra Fria”, disse Woods à RS. “É mais multipolar, assim como o resto do sistema internacional.”[3]Grandes thinktankse as mediarecebem da indústria bélica grants estupendos para publicar artigos e livros satanizando a Rússia, ver aqui e aqui.
Um exemplo: os EUA estão mandando seuscaça F-16 para a Ucrânia. O F-16, embora esteja em uso, já foi superado por três caças extremamente superiores: F-18, F-22 e F-35. O F-22 não tem concorrentes, é de longe o melhor caça que já existiu, totalmente furtivo (stealth) ao radar só pode ser visto pelos olhos dos pilotos adversários, mas aí é tarde demais. Por isto sua produção foi interrompida pela administração antiamericana Obama-Biden e os cortes deveriam continuar com Hillary, mas veio a surpresa Trump que jogou esses planos por terra e ainda botou as cartas na mesa para os “aliados” da OTAN que não honravam seus compromissos de dedicar 2% do orçamento à Defesa. Acrescente-se o fato de que o treinamento dos caças F-16 duram mais de um ano, o mesmo ocorrendo com o tanque M1 Abrams de tecnologia inalcançável e só encontra paralelo no russo T 14 Armata, talvez o mais avançado do mundo, mas que a Rússia jamais usará nesta guerra. Estão expondo pilotos inexperientes contra os caças russos de quinta geração e os tanques russos de tecnologia state of the art.E aqui entramos noutra propaganda ocidental mentirosa.
A “FRAQUEZA” MILITAR DA RÚSSIA E A HIPOCRISIA DA ADMINISTRAÇÃO BIDEN E DO OCIDENTE
A Ucrânia se tornou 'Tragicamente um Laboratório de Batalha' para Tecnologia de Guerra
Ben Wallace
Secretário de Defesa do Reino Unido
O segredo da política? Faça um bom tratado com a Rússia
Otto von Bismarck
Chanceler do II Reich (1871-1890)e Unificador da Alemanha
[1]https://hdepaola.substack.com/p/war-o-complexo-militar-industrial
[2]https://www.globalresearch.ca/defense-giants-quietly-making-billions-ukraine-war/5775029?utm_campaign=magnet&utm_source=article_page&utm_medium=related_articles
[3]https://www.globalresearch.ca/how-ukraine-war-helped-arms-trade-go-boom/5809715?utm_campaign=magnet&utm_source=article_page&utm_medium=related_articles
Alega-se que a Rússia não tem tecnologia militar de ponta e que certamente será derrotada pela coalizão da OTAN. Se isto fosse verdade, porque não enfrentaram diretamente Moscou? Medo de guerra nuclear? Mas é exatamente isto que estão tentando provocar mandando bombas cluster (de fragmentação) que espalham radiação suja por áreas enormes.“O armamento[proibido por 120 países e por Convenção da ONU, não assinada por EUA, Rússia e Ucrânia) foi selecionado para inclusão no mais novo pacote de ajuda à Ucrânia porque os EUA têm um estoque considerável dessas munições cluster e estão ficando com pouca artilharia de 155 mm e munições que compõem uma grande parte dos US$ 75 bilhões em assistência total dada à Ucrânia. Biden espera que as bombas de fragmentação sejam uma medida temporária até que os EUA possam aumentar sua reserva[1]”.Grupos de direitos humanos se preocupam com as implicações de dar essa munição à Ucrânia e como Putin responderá.Durante uma entrevista com um jornalista pró-Kremlin, Putin disse: “A Rússia tem um suprimento suficiente de vários tipos de munições cluster. Se forem usados contra nós, nos reservamos o direito de espelhar as ações.”O problema maior surge nos "fracassos" - bombas menores que não detonam - que acabam enterradas no solo e tendem a explodir, matando ou mutilando civis, muito depois do fim da guerra.
Há outra razão para não enfrentar a Rússia diretamente: teria que declarar guerra e precisaria de aprovação pelo Congresso. Mandar armas sem declaração de guerra também é inconstitucional, mas o Congresso Americano aprovou com a cumplicidade ($$$?) dos Republicanos.No entanto, o fator maior é o reconhecido por Bismarck, o “Chanceler de Ferro”: medo da Rússia!
Ao mesmo tempo que fornece armas e dinheiro, impede a aceitação da Ucrânia na OTAN porque “ainda não está madura”, o que eu e vários analistas melhor informados interpretamos como “não morreram suficientes ucranianos” porque querem uma Ucrânia fraca e subserviente, Zelenskiy humilhado como foi na cúpula em Vilnius de onde saiu com as mãos abanando, sem apoio e tendo que falar do lado de fora, e o enfraquecimento da Rússia.
A alardeada Fraqueza da Rússia é falsa e ficou clara quando da armação chamada de “golpe de Estado de Prighôzhin” [2]: açularam as FFAA ucranianas “porque Bakhmut ficava alvo fácil sem o Grupo Wagner”, mas o Exército russo não precisava mais dele e repeliu o ataque. Estava tudo combinado com Putin. A farsa ficou evidente quando veio à tona os encontros de Putin com o “golpista” Prighôzhin logo depois do “golpe” (ver aqui).E a tal contraofensiva ucraniana que seria na primavera foi finalmente desencadeada no verão e deu em nada. Completo fracasso! "Depois de sofrer pesadas perdas, os ucranianos pararam para repensar a estratégia” embora ainda tentassem dar um toque positivo: mudança de estratégia, diminuíram as perdas, etc. Mas isto porque “porque a própria contraofensiva diminuiu - e até parou em alguns lugares - enquanto os soldados ucranianos lutam contra as formidáveis defesas da Rússia. E apesar das perdas, os ucranianos percorreram até agora [18/07]apenas cinco das 60 milhas que esperavam percorrer para chegar ao mar no sul e dividir as forças russas em duas”. “Isso depois de admitir que apenas nas primeiras semanas da contraofensiva as forças ucranianas perderam cerca de 20% do armamento recém-fornecido pelo Ocidente, incluindo tanques e veículos blindados. A tão alardeada ofensiva começou em maio, mas não se traduziu em grandes ganhos”[3].
[1]https://hdepaola.substack.com/p/war-vamos-falar-sobre-bombas-de-fragmentacao
[2]https://hdepaola.substack.com/p/heitor-de-paola-war-houve-realmente
[3]https://hdepaola.substack.com/p/war-zelensky-e-pentagono-reconhecem
“Aqueles que ouviram especialistas militares racionais previram esse resultado desde o início. Enquanto várias escaramuças ao longo da linha de contato e uma batalha prolongada pela cidade de Artyomovsk/Bakhmut aconteciam, as forças russas estavam estabelecendo suas linhas de defesa para o longo ataque anunciado”. “A doutrina defensiva da Rússia consiste em duas ou mais linhas de defesa projetadas para inibir o movimento de veículos; armadilhas de tanques (dentes de dragão ou valas), minas etc. Em frente a essas linhas, uma área de contenção na qual residem as unidades avançadas da Rússia, ou a linha de contato” [1].
“Durante as três semanas desde o início da "ofensiva",cerca de 7 locais foram investigados. A Rússia se retirou da zona de contenção quando necessário. Os veículos da Ucrânia e, portanto, o pessoal, avançaram e foram pegos nos campos minados e outras armadilhas e sofreram muito com esses ataques. Eles ainda precisavam alcançar e manter qualquer ponto na primeira linha principal de defesa. As AFU (Forças Armadas da Ucrânia) não conseguiram nada além da perda de homens e equipamentos. A Rússia também perdeu um pouco de ambos, mas menos e tem mais tropas e reservas. Eles ainda têm vantagem em número, munição, logística, apoio aéreo e defesa aérea. Os ataques foram insensatos. É assim que terminou a contraofensiva” (ibid).“Os russos estão lutando em posições bem preparadas e acumularam uma quantidade suficiente de munição de artilharia, além de terem mais drones…” “Há tantos campos minados na frente das posições e a muitos quilômetros delas, nas estradas, nos campos, e é realmente difícil,” “E muitos equipamentos de invasão ucranianos já foram destruídos, então tentar cortar todas essas minas é um verdadeiro desafio. Essa é a primeira linha de defesa.” Depois vêm os drones. Blogueiros e repórteres pró-guerra russos postaram alegremente videoclipes de drones Lancet destruindo material ocidental quase diariamente nas últimas duas semanas. As forças russas também estão usando a aviação mais ativamente[2].
Todo oficial de infantaria do Exército russo carrega uma pequena pá quadrada (50 x 50 cm) para parar e cavar um pequeno buraco e ir estendendo um túnel da direita para a esquerda até o próximo camarada, enquanto aprofundam até poder atirar em pé. Eles ficam protegidos até mesmo da passagem de blindados. Mas outras forças especiais, Spetsnaz (спецназ), forças de propósitos especiais, que são ofensivas e aproveitam as ações das forças regulares para atacar com toda força, também carregam as pás, porém não para cavar, mas como arma de ataque silencioso e fulminante. As Spetsnaz também fazem trabalho de razviedka (разведка), inteligência, reconhecimento, espionagem; mas não se limitam a isto como as secções de inteligência comum: localizam o inimigo e atacam, eliminando o tempo gasto com passar informações para outras unidades. As Spetsnaz estão submetidas ao GRU (DiretórioCentral do Estado-Maior das Forças Armadas da Federação Russa, antes conhecida como Diretório Central de Inteligência - GlavnoyeRazvedyvatel'noyeUpravleniye), a agência militar de inteligência estrangeira, reputada como a maior e mais efetiva agência russa que assume as atividades mais arriscadas. Pequenas unidades Spetsnaz operam secretamente por trás das linhas inimigas [3].
A tentativa de drenar os recursos da Rússia através de sanções lideradas pelos EUA
[2]https://www.globalresearch.ca/nato-all-was-nothing/5822799
[3]Viktor Suvorov, Spetsnaz: the inside story of the Soviet Special Forces, M-M Norton Company, 1988
pela guerra na Ucrânia, fez com que a Rússiaaumentasse enormemente seu uso do yuan[1], impulsionando a moeda chinesa e o já florescente comércio sino-russo. A Rússia adotou o Sistema de Pagamento Interbancário Transfronteiriço (sigla em inglês CIPS) da China para negociar petróleo, eliminando o sistema financeiro SWIFT baseado em dólar.“Acho que os países do terceiro mundo também observam que a Rússia recebeu o golpe e se recuperou muito bem e sua economia está realmente melhor agora como resultado da desdolarização. E assim sua confiança no dólar americano foi severamente corroída pela ação do governo Biden”, disse George Koo, jornalista, ativista social e consultor de negócios internacionais.
O DISCURSO POPULISTA DE ZELENSKIY E A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA E RELIGIOSA
O já citado livrode Olga Baysha (ver nota 1) explora os efeitos prejudiciais sobre a paz global da tendência do populismo de apresentar questões sociais complexas em termos simplistas de "bem contra o mal". Analisando o discurso civilizacional do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy com relação à guerra em curso entre a Rússia e a Ucrânia - com sua divisão do mundo em "nós civilizados" versus "eles bárbaros", com grande repercussão no ocidente que é bombardeado pela mídia com tais argumentos mentirosos- o livro argumenta que uma representação tão unidimensional de uma realidadesocial complexa não deixa espaço para a compreensão do conflito e tem pouco ou nenhum potencial para trazer a paz.
A autoradisse ter descoberto os três nós de significado em que se baseia a mensagem de Zelenskyi: a Ucrânia como posto avançado do mundo civilizado, Kyiv como posto avançado do mundo democrático e a ideia da unidade da Ucrânia - tanto internamente quanto unidade ao mundo ocidental."Analisei 127 de seus discursos de 24 de fevereiro a 11 de outubro de 2022. Todos esses discursos foram dirigidos a audiências estrangeirase essa oportunidade foi oferecida a ele pela mídia ocidental, plataformas de informação que, como sabemos, são controladas por elites políticas”, enfatiza a autora.
Segundo ela, tudo isso mostra que Zelenskyi não vê a possibilidade de encontrar não só uma linguagem comum, mas também a oportunidade de se sentar à mesa de negociações. A autora analisa a escrita de vários jornalistas e blogueiros ucranianos populares que foram excluídos do campo de representação política na Ucrânia, onde todos os meios de comunicação de oposição estão atualmente proibidos. Baseando-se na teoria do discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe[2], a autora argumenta que a incorporação de perspectivas alternativas e vozes silenciadas é de vital importância para a compreensão da complexidade de todos os conflitos internacionais, incluindo o atual entre a Rússia e a Ucrânia.
Zelenskyi fechou onze partidos de oposição e vários jornaise TV, decretou Estado de Emergência recentemente ampliado para mais 90 diase inúmeros oposicionistas tiveram que se exilar.Será que o ocidente ao qual Zelenskiy se refere são as banana’srepublics ou governos de alguns países “democráticos” africanos? Ou à ditadura da União Europeia? Ou ao que Biden está tentando transformar os EUA?
Na parte II do livro, AlternativeArticulations of the Russia–UkraineConflict, diz a autora: “Como ficou evidente no capítulo anterior, um dos quadros de referência
[1]https://www.reuters.com/markets/currencies/vast-china-russia-resources-trade-shifts-yuan-dollars-ukraine-fallout-2023-05-11/#:~:text=The%20share%20of%20yuan%20in,from%20the%20dollar%20and%20euro
[2]Ver desses autores em que Zelenskyi se baseia: Hegemonia e estratégia socialista,https://www.scielo.br/j/se/a/Z3ZBDzsKQXQytyCtTVYTRNF/
dominantespara a guerra em curso entre a Rússia e a Ucrânia, como empregado por Zelenskiy em sua tentativa de criar uma coalizão global anti-Rússia, foi a apresentação desta guerra como uma luta entre a tirania e a democracia em que a revolução (Euro)Maidan de 2014 serviu como um importante ponto de referência.Nas construções discursivas de Zelenskiy, o Maidan foi conectado àideia de luta popular pela democracia e pela liberdade, com o povo agindoseu desejo de se libertar da tirania, estabelecer a justiça social eassim por diante. O que Zelenskiy ignorou completamente em sua valorização do Maidancomo um símbolo da vontade coletiva da Ucrânia por uma vida melhor, é que a visões opostas a este movimento também existem, embora na Ucrânia contemporânea elesnão são apenas silenciados, mas também criminalizados. Os ativistas da Euromaidan se apresentam como representante de toda a Ucrânia.Entre alguns dos revolucionários, a crença em sua causa como lutaentre o bem e o mal era tão forte que eles imaginaram os manifestantes como“o exército de luz” que “invadiu o céu” e criou um “milagre bíblico”, “separando a Luz das Trevas”.
Porém, mais de 75% daquelesvivendo nos oblasts de Donetsk e Luhansk (duas regiões orientais da Ucrâniapredominantemente habitada por falantes de russo) rejeitou o acordo coma UE; muitos deles acreditavam que a revolução Euromaidan era uma “guerra armada”, um golpe de Estado organizado pela oposição com a ajuda do Ocidente e nãoaprova o uso de armas pelos revolucionários de Euromaidan contra as forças policiais. Apenas 20 por cento das pessoas que vivem na Crimeia apoiaram aEuromaidan, enquanto 71% eram contra.A ideia dos povos desses oblasts inicialmente não era de separatismo, mas tornar a Ucrânia uma Federação.Mas, “desde a vitória da revolução, jornalistas e blogueiros de oposição foram intimidados, processados e presos. Muitos deles foram forçados a fugir da Ucrânia”.Ver a opinião do Juiz americano Andrew Napolitano aqui.
Acrescente-se a isso a tentativa de destruição da Igreja Ortodoxa Ucraniana sob a falsa acusação de ser pró-Rússia.As autoridades da Ucrânia decidiram impedir o acesso dos monges aos edifícios do MosteiroKyiv-PecherskLavra -o local ortodoxo mais reverenciado da Ucrânia, mas pertencente ao governo ucraniano - e exigir a desocupação das instalações até 4 de julho. O Metropolita Pavel, Abade do Mosteiro e um importante líder religioso, foi condenado à prisão domiciliar de acordo com sua Igreja, em meio a audiências sobre se ele glorificou as forças russas invasoras e alimentou divisões religiosas, o que foi negado[1].Existem relatórios que indicam que 129 Igrejas foram invadidas em várias cidades ucranianas em 2022, incluindo Ivano-Frankovsk, Lvov, Volyn, Rovno, Zhitomir, Khmelnitsky, Vinnitsa, Chernovtsy, Chernigov,e Kyiv. Pessoas de outras organizações religiosas também estão ativamente envolvidas. Essas ações geralmente incluem violência em massa e assédio de clérigos, afirmou o relatório, acrescentando que um total de cerca de 250 igrejas Ortodoxas foram apreendidas na Ucrânia e que, em 1º de março de 2023, mais de 300 paróquias foram re-registradas” ilegalmente[2]. Adivinhem quem vai “retirar para proteger” as Relíquias e obras de arte do Mosteiro? UNESCO, of course, com a cumplicidade de Zelenskiy.
OS NEGÓCIOS ESCUSOS DA FAMÍLIA BIDENNA UCRÂNIA
Agora temos que pensar no Iraque como uma oportunidade de negócios
Hillary Clinton
Logo após o fim da guerra do Iraque
[1]https://www.aljazeera.com/news/2023/4/2/ukraine-court-puts-metropolitan-pavlo-under-house-arrest
[2]https://sputnikglobe.com/20230727/kiev-pressing-for-elimination-of-ukrainian-orthodox-church-1112184884.html
Os EUA e a Europa têm enviado equipamentos militares e dinheiro no montante de US$ 110 bilhões (EUA: 75 + EU: 35), desses 46.6 bi para gastos militares, isto é, retornam aos “doadores” através da compra de equipamentos militares e pagamento de militares americanos combatentes. Pois, apesar de Biden ter dito num discurso de 2022que o envio de tropas dos EUA para lutar na Ucrânia seria o mesmo que lançar a Terceira Guerra Mundial, pois isso colocaria o país em conflito direto com a Rússia, eter prometido que "nossas forças não estão engajadas e não entrarão em conflito com as forças russas na Ucrânia", um oficial de defesa confirmou ao Military Times em 24/07 que soldados americanos na Ucrânia estaria ganhando adicional de periculosidade, por uma nova autorização do Pentágono.O pagamento por perigo iminente destina-se a tropas que são destacadas para áreas onde há alto risco de ferimentos ou morte, onde "podem ser prejudicadas por fogo hostil ou minas, insurreição, guerra civil ou terrorismo", relata o Military Times. É, pois, mentira dizer que só existem assessores militares operando dentro das Embaixadas. Os documentos mostraram que havia, na época, 14 forças de operações especiais dos EUA na Ucrânia em fevereiro de 2023 e 97 forças de operações especiais de cinco países aliados da OTAN, incluindo o Reino Unido[1].
Há algo muito nublado nessas doações, pois democratas do Senado se uniram na noite de quarta-feira para se opor à criação de um novo escritório para auditar a assistência militar dos EUA à Ucrânia como parte de uma cláusula do projeto de lei anual de gastos com defesa. Quarenta e cinco democratas - incluindo todos os membros do Comitê de Serviços Armados do Senado - votaram contra uma emenda para estabelecer um Gabinete do Inspetor-Geral para Assistência à Ucrânia como parte do ano fiscal de 2024 segundo a Lei de Autorização de Defesa Nacional (National Defense AuthorizationAct - NDAA)nome de uma série de leis federais dos Estados Unidos que especificam o orçamento anual e as despesas do Departamento de Defesa desde 1961. Este número de opositores impediu o quórum qualificado de 60 Senadores para aprovar a lei.[2].Segundo o NY Post o Sen. Roger Wicker (R-Miss.) declarou:“Os legisladores estão muito melhor posicionados para apoiar a Ucrânia quando os contribuintes se sentem confiantes de que seu dinheiro é gasto de forma transparente e eficaz. Continuarei promovendo uma supervisão rigorosa da ajuda militar ucraniana, ao mesmo tempo em que pressiono o governo Biden a fornecer à Ucrânia as armas necessárias para vencer esta guerra”. Não é, portanto, um opositor à ajuda, apenas quer transparência, que é tudo que a administração Biden mais detesta!
Apesar de Biden ter feito “doações” enormes para a Ucrânia forçou uma família a pagar US $ 60.000 para mover os restos mortais de um Marine morto no Afeganistão [3], num gesto ilegal e condenável em todos os sentidos, pois é obrigação do governo trazer seus soldados de volta, vivos ou mortos.
Além de tudo que já falei acima sobre os grandes lucros das indústrias militares que controlam a OTAN é preciso mostrar quem as controla como acionistas majoritários, embora com pequeno percentual de ações, de todas elas e ainda de empresas de construção e quase tudo que conhecemos: BlackRock, Vanguard e State Street. Essas três tem ações de milhares de empresas de tudo que comemos, bebemos, viajamos e onde vivemos, pois controlam as maiores fábricas de alimentos, bebidas, companhia de aviação, hotéis e imobiliárias do mundo. Apesar de aparentar serem competidoras no mercado, as três agem em cartel. Delas,
[1]https://humanevents.com/2023/07/27/breaking-us-troops-in-ukraine-to-earn-extra-225-per-month-in-hazard-pay?utm_campaign=64483
[2]https://nypost.com/2023/07/27/senate-dems-oppose-oversight-office-of-us-aid-for-ukraine/
[3]https://townhall.com/tipsheet/saraharnold/2023/07/27/biden-cut-a-massive-check-to-ukraine-after-forcing-a-family-to-pay-60000-to-move-soldiers-remains-n2626315 e https://gellerreport.com/2023/07/family-forced-to-pay-to-transfer-body-of-marine-killed-in-afghanistan-withdrawal-but-billions-for-ukraine.html/?lctg=23815691
interessa-nos diretamente aqui a BlackRock, dirigida por Larry Fink[1], até poucos anos atrás totalmente desconhecido. A empresa controla um total de US$ 9,1 trilhões espalhados por ações minoritárias, incluindo empresas que estão na lista negra americana por investirem no avanço militar da China [2]. Em caso de guerra eles ganham dos dois lados e mais ainda quando a guerra acaba, com a reconstrução, embora uma guerra demorada aumente enormemente seus lucros.
Apesar da guerra continuar, há mais de um ano Zelenskyi já busca empresas para a reconstrução da Ucrânia [3]. Recentemente encontrou-se com Larry Fink [4] para assegurar a reconstrução pela BlackRock de prédios, infraestrutura, instalação de empresas de “energia limpa” para tornar a Ucrânia um país “sustentável” e material bélico para repor os que foram destruídos. Esta reconstrução estava orçada em US$ 441 bilhões, mas quanto mais demorar a guerra mais caro ficará e maior o lucro. É do interesse deles que a guerra seja interminável e se oporão a todas as tentativas de encerrar o conflito que já estão em andamento através de sondagens de 2º nível chamadas canais diplomáticos Track 2 (ver aqui e aqui) pois está criado um impasse: a Ucrânia não tem como ganhar e a OTAN não pode perder.
Parece não haver dúvida de que Biden quer guerra, mas tem eleições pela frente e outro vexame como Afeganistão seria prejudicial, pois nomeou para o Departamento do TesouroEric Van Nostrand, até então Diretor e Chefe de Macro Research e Portfolio Strategy da BlackRock. A relação do governo Biden com a BlackRock já é muito grande: Brian Deese, ex-executivo de investimentos da BlackRock, atua no Conselho Econômico Nacional. AdewaleAdeyemo, ex-chefe de gabinete do executivo-chefe da BlackRock, é o principal funcionário do Departamento do Tesouro. Anteriormente o principal estrategista global de investimentos da BlackRock, Michael Pyle é agora o principal consultor econômico da vice-presidente Harris. Devo observar que Deese, Adeyemo e Pyle também trabalharam com o governo Obama.Este canal flui em ambas as direções. A BlackRock contratou vários formuladores de políticas e reguladores que serviram em governos anteriores[5]. Resta saber se este não é um casamento, mas um ménage à troisonde participam Zelenskyi e outras autoridades ucranianas.
Quando os democratas tentaram o impeachment de Trump pela primeira vez no final de 2019, eles alegaram que ele havia solicitado interferência estrangeira nas eleições de 2020 ao perguntar ao presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyi sobre o esquema de suborno de Biden. Suas perguntas agora parecem ser bem fundamentadas. São perguntas que o FBI e o Departamento de Justiça deveriam ter feito em 2017, quando um informante contou pela primeira vez ao FBI o que sabia.O que descobrimos agora com a liberação daqueledocumento de quatro páginas – um formulário FD-1023 não classificado, usado pelo FBI para registrar relatórios e informações de fontes confidenciais confiáveis –é que a Burisma supostamente pagou US$ 10 milhões em subornos à família Biden para que Joe Biden, que na época era vice-presidente, fizesse desaparecer os problemas jurídicos da empresa na Ucrânia. Mais tarde, Biden se gabou de como pressionou as autoridades ucranianas para demitir o procurador-geral Viktor Shokin, que estava investigando a Burisma, ao ameaçar reter US$ 1 bilhão em ajuda do governo dos
[1]https://conteudos.xpi.com.br/aprenda-a-investir/relatorios/larry-fink-conheca-a-historia-do-cofundador-da-blackrock-e-seu-protagonismo-na-pauta-esg/
[2]https://hdepaola.substack.com/p/blackrock-investindo-em-empresas?utm_source=substack&utm_medium=email
[3]https://www.france24.com/en/video/20220505-zelensky-we-need-international-plan-to-rebuild-ukraine e https://www.ft.com/content/f625893a-4377-44f1-b100-47ee07b794ef
[4]Este vídeo em espanhol contém informações importantes:
[5]https://www.nicolletinvest.com/navigator/the-ties-that-bind-blackrock-and-biden
EUA ao país europeu com dificuldades financeiras. Na época, Biden afirmou que Shokin era “corrupto”.
A ostentação de Biden, no entanto, agora ameaça sua presidência porque evidências contundentes indicam que a empresa de energia ucraniana Burisma pagou milhões a Hunter Biden para que seu pai negociasse com Shokin.Em resposta a este mais sério dos escândalos, Biden e seus democratas e apoiadores da mídia estão apresentando as narrativas mais ridículas: Biden não queria que Shokin fosse demitido por investigar a Burisma, mas por não investigar a Burisma. O então vice-presidente Biden estava apenas executando a política americana - uma política apoiada por nossos aliados, entende? Portanto, nem Joe nem Hunter Biden fizeram nada de errado, diz a linha do partido[1].
De acordo com o documento, um alto executivo da Burisma disse que a única razão pela qual a empresa contratou Hunter Biden (por incompreensíveis US $ 83.000 por mês) foi “para nos proteger, por meio de seu pai, de todos os tipos de problemas”.
Lembre-se de que não se trata de uma reportagem de terceira mão ou de um dossiê obviamente falso elaborado pelo RNC (RepublicanNational Committee) e repassado a jornalistas crédulos para difamar Biden. Isso é o que um informanteconfiável do FBI, Devon Archer[2],ex sócio de Hunter Biden, diz ter ouvido diretamente do oligarca ucraniano MykolaZlochevsky, fundador e CEO da Burisma[3].A pergunta que não quer calar é: por quê Zelenskiy não forneceu a Trump essas informações?
Para terminar registro que nada do que foi dito se refere ao povo americano, que está pagando tudo isto com altos impostos, inflação desenfreada e empobrecimento.
Deixo aqui um vídeo em espanhol que explica muito:
[1]https://thefederalist.com/2023/08/03/media-talking-points-about-the-biden-forced-firing-of-ukraines-prosecutor-are-laughable/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=media-talking-points-about-the-biden-forced-firing-of-ukraines-prosecutor-are-laughable&utm_term=2023-08-03
[2]https://www.zerohedge.com/political/devon-archer-spills-beans-tells-congress-about-shady-burisma-dealings-joe-bidens-more-20
[3]https://thefederalist.com/2023/07/21/revelations-about-bidens-10-million-ukraine-bribery-scheme-warrant-impeachment/